O ex-presidente Jair Bolsonaro concedeu uma entrevista à CNN Brasil nesta quinta (23/1) e declarou que pode lançar sua esposa, a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, como candidata à Presidência nas eleições de 2026. Ele se encontra inelegível pela justiça eleitoral brasileira, e tenta lutar contra essa decisão judicial no momento.
De acordo com Bolsonaro, a indicação de Michelle como nome da direita para brigar pelo Planalto dependeria da garantia de uma indicação do nome dele para a Casa Civil, que é o ministério que gerencia o governo.
Ele disse:
“Vi na pesquisa do Paraná Pesquisas que ela [Michelle] está na margem de erro do Lula. Esse evento lá fora [posse de Donald Trump] vai dar uma popularidade enorme para ela. Não tenho problemas [em indicá-la para cabeça de chapa], seria também um bom nome com chances de chegar. Obviamente, ela me colocando como ministro da Casa Civil, pode ser [candidata à presidência]”.
Leia mais:
Eduardo Bolsonaro explica porque ficou de fora da cerimônia de posse de Trump
“Se eu disputar as eleições, eu ganho”, afirma Jair Bolsonaro
Bolsonaro também comentou as recentes medidas do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para fechar o cerco contra imigrantes ilegais. Ele declarou:
“Trump está fazendo a coisa certa. Nós não temos esse problema aqui. Acho que está fazendo o que prometeu e eu, no lugar dele, faria a mesma coisa.
É a casa dele e ele faz as regras. O que você acha do MST invadir uma fazenda? Vai permanecer lá dentro ou não? Eles tão atrás de oportunidade, não tinha onde plantar. O dono da fazenda, como fica? Quem quer ir pra lá, que busque uma maneira legal”.
A inelegibilidade de Bolsonaro
Jair Bolsonaro está inelegível até 2030 devido a condenações no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Em junho de 2023, o TSE o condenou por abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação por ter promovido, em 2022, uma reunião com embaixadores estrangeiros na qual atacou sem provas o sistema eleitoral brasileiro.
Bolsonaro também foi tornado inelegível pelo TSE, em outro processo, por abuso de poder político e econômico nas cerimônias do Bicentenário da Independência, em 7 de setembro de 2022.
Enquanto busca reverter essas decisões, o ex-presidente estuda outras possibilidades. Esta é a primeira vez em que ele admitiu a possibilidade de apoiar sua esposa numa eleição presidencial.
Com informações de Metrópoles.
O ex-presidente Jair Bolsonaro concedeu uma entrevista à CNN Brasil nesta quinta (23/1) e declarou que pode lançar sua esposa, a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, como candidata à Presidência nas eleições de 2026. Ele se encontra inelegível pela justiça eleitoral brasileira, e tenta lutar contra essa decisão judicial no momento.
De acordo com Bolsonaro, a indicação de Michelle como nome da direita para brigar pelo Planalto dependeria da garantia de uma indicação do nome dele para a Casa Civil, que é o ministério que gerencia o governo.
Ele disse:
“Vi na pesquisa do Paraná Pesquisas que ela [Michelle] está na margem de erro do Lula. Esse evento lá fora [posse de Donald Trump] vai dar uma popularidade enorme para ela. Não tenho problemas [em indicá-la para cabeça de chapa], seria também um bom nome com chances de chegar. Obviamente, ela me colocando como ministro da Casa Civil, pode ser [candidata à presidência]”.
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“Trump está fazendo a coisa certa. Nós não temos esse problema aqui. Acho que está fazendo o que prometeu e eu, no lugar dele, faria a mesma coisa.
É a casa dele e ele faz as regras. O que você acha do MST invadir uma fazenda? Vai permanecer lá dentro ou não? Eles tão atrás de oportunidade, não tinha onde plantar. O dono da fazenda, como fica? Quem quer ir pra lá, que busque uma maneira legal”.
A inelegibilidade de Bolsonaro
Jair Bolsonaro está inelegível até 2030 devido a condenações no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Em junho de 2023, o TSE o condenou por abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação por ter promovido, em 2022, uma reunião com embaixadores estrangeiros na qual atacou sem provas o sistema eleitoral brasileiro.
Bolsonaro também foi tornado inelegível pelo TSE, em outro processo, por abuso de poder político e econômico nas cerimônias do Bicentenário da Independência, em 7 de setembro de 2022.
Enquanto busca reverter essas decisões, o ex-presidente estuda outras possibilidades. Esta é a primeira vez em que ele admitiu a possibilidade de apoiar sua esposa numa eleição presidencial.
Com informações de Metrópoles.
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