A influenciadora Chrysline Paola Oliveira Gaia, (31), suspeita de liderar um organização criminosa que roubou uma loja na zona Centro-Sul de Manaus era assessora do deputado estadual Sinésio Campos. Após o episódio ela foi exonerada do cargo.
Ao tomar conhecimento sobre o envolvimento da assessora no crime, o parlamentar se manifestou por meio de nota:
“O deputado não tem controle do caráter ilibado de seus assessores, mas diante de indiciamento em desfavor da Paola Gaia, já foi desligada dos seu quadro funcional. Em razão da investigação para que os fatos sejam apurados”, disse.
Confira o restante da nota:
“O deputado Sinésio Campos informa que, após a divulgação na imprensa sobre o suposto crime praticado pela servidora Paola Gaia, solicitou imediata exoneração da referida servidora. Reafirmamos que somos contrários a qualquer prática criminosa”.
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Entenda o caso
Denick Harley Feitoza Barata, 28; Oyama Benedito Lopes de Souza, 21; e a influenciadora digital Chrysline Paola Oliveira Gaia, 31, foram presos pelo roubo de mercadorias de uma loja de roupas e acessórios localizada na rua Sulamita, bairro Nossa Senhora das Graças, Zona Centro-Sul de Manaus.
O crime aconteceu na noite de 8 de junho deste ano e durante a ação policial, Manuela Nayara Afonso Conde, 26, também foi presa em flagrante pela receptação da mercadoria.
De acordo com o delegado Thomaz Vasconcelos, titular da Delegacia Especializada de Roubos, Furtos e Defraudações (DERFVD), a vítima foi surpreendida com quatro suspeitos que invadiram o estabelecimento. Dois deles, estavam portando armas de fogo e exigiram a entrega de uma bolsa com uma quantia em dinheiro.
Os criminosos agiram com extrema violência e ameaças. Chegaram a desferir socos, tapas e pontapés nas vítimas e trancado-as em uma banheiro. As investigações apontam que pelo menos sete vítimas estavam no local no momento do crime.
Em seguida, o grupo criminoso fugiu com a bolsa e diversas mercadorias, além de aparelhos celulares e o carro da proprietária da loja.
Segundo a Polícia Civil, Paola também teria mandado matar a dona da loja, mas os comparsas não cometeram o crime.