Luís Roberto Barroso vai assumir, em outubro, a presidência do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), órgão responsável por julgar a conduta de juízes de todo o país, “o que inclui casos de manifestações político-partidárias”.
Barroso passará a presidir o CNJ e o STF depois da aposentadoria de Rosa Weber, que atualmente comanda os dois.
“Embora as manifestações político-partidárias sempre tenham sido proibidas para membros da magistratura, o CNJ tem apertado a vigília sobre essa questão. Em 2019, o conselho editou uma resolução específica para tratar desse tema, proibindo o posicionamento político de juízes, ministros e desembargadores, sobretudo nas redes sociais”, escreve o jornal paulistano.
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Na última quarta (12), em discurso no Congresso da UNE, o ministro afirmou:
“Nós derrotamos a censura, nós derrotamos a tortura, nós derrotamos o bolsonarismo para permitir a democracia e a manifestação livre de todas as pessoas”.
Depois da repercussão negativo, Barroso disse que quis se referir ao “extremismo golpista e violento que se manifestou no 8 de janeiro”.