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“Se meu assessor cobrou por estacionamento no CSU, vai prestar contas”, diz vereador Gilmar Nascimento

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O vereador Gilmar Nascimento (sem partido) foi o convidado de hoje, 26, do programa Fiscaliza Geral. Ele é presidente da Comissão de Constituição de Justiça e Redação (CCJR) da Câmara Municipal, e falou sobre os trabalhos da comissão.

Nascimento afirmou:

“A CCJR analisa a constitucionalidade e a legalidade de tudo que é proposto na Câmara, seja do Executivo ou dos vereadores. O Executivo mandou vários projetos, incluindo a data-base dos servidores municipais, plano de cargos e carreiras dos servidores municipais, o projeto do vereador Caio [André] sobre os medidores aéreos… Então, são muitos projetos”.


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Ele também comentou a disputa pela presidência da comissão e sua desfiliação recente ao partido União Brasil:

“Disputei a presidência com o vereador Diego Afonso, que é meu amigo, e do meu antigo partido, União Brasil. Saí do partido numa conversa muito urbana com Afonso, tudo isso foi superado. Ele me deu uma carta de anuência para que me desfiliasse sem prejuízo para o mandato. O partido também me desfiliou, então surgiu a situação sobre a vaga na comissão, ela pertencia ao vereador ou ao partido? As vagas das comissões são preenchidas segundo a lei orgânica do município, então foi feito tudo de forma tranquila, com debate”.

Ele também falou sobre a recente polêmica envolvendo um assessor dele recebendo por estacionamento no Arraial do CSU, revelada pelo vereador Rodrigo Guedes (Podemos), o que rendeu até um bate-boca no plenário da câmara com Guedes na semana passada. Nascimento afirmou:

“Eu já contribuí muito com a festa do Parque 10, mas há mais de 10 anos que não participo diretamente do evento. Sou procurado apenas para apoiar. O festival já é um patrimônio da cidade de Manaus, e nos 10 anos que participei dele nunca usamos dinheiro público. Sempre acreditamos que festival tem que se pagar.

O que sei do festival hoje é bem superficial, mas ele tem uma estrutura que tem que se pagar. Sempre tive respeito pelo Guedes, ele fez representação no Ministério Público? É direito dele fazer. Não sei o que ele ouviu, mas no festival nunca entrou dinheiro público, nem do governo nem da prefeitura. O meu assessor participa, ele nasceu no bairro. Já trabalhava no festival antes de ser meu assessor. Não posso proibi-lo de participar. Se ele cobrou, recebeu recurso, tem que prestar contas à comissão particular”.

Veja trecho da entrevista abaixo:

A entrevista completa do vereador Gilmar Nascimento pode ser vista aqui.

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Ivanildo Pereira
Ivanildo Pereira
Repórter de política na Rede Onda Digital Jornalista formado pela Faculdade Martha Falcão Wyden. Política, economia e artes são seus maiores interesses.

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