A deputada federal Sâmia Bomfim (PSOL-SP) anunciou nesta terça-feira (24), em suas redes sociais, que ficará licenciada de suas atividades parlamentares “por tempo indeterminado” após o assassinato de seu irmão, o médico Diego Bomfim, no Rio de Janeiro.
Segundo o comunicado divulgado nos perfis de Sâmia, as atividades nas redes retomarão “gradualmente”, tocados pela assessoria da deputada. Ela também agradeceu pelas manifestações de solidariedade.
“Com isso [a luta por justiça], também fortalecemos a luta por um modelo de sociedade em que o combate ao crime seja feito com inteligência e efetividade e no qual a segurança pública, assim como todas as áreas sociais, seja valorizada e garantida, respeitando os direitos de todas e todos”, diz Sâmia Bomfim, em nota.
Também foi informado que a parlamentar e sua equipe seguirão “incessantemente na batalha por justiça por Diego, Marcos e Perseu”.
A equipe de Sâmia também esclareceu que o mandato, em Brasília e São Paulo, continuará trabalhando e construindo “as lutas por justiça social e em defesa dos direitos do povo“.
Leia mais:
Polícia prende 12 criminosos por ataques a ônibus no RJ
Relembre o caso
O médico Diego Bomfim, que tinha 35 anos, e seus colegas Perseu Almeida, de 33, e Marcos Corsato, de 62, foram mortos a tiros na madrugada de 5 de outubro, quando estavam em um quiosque na praia da Barra da Tijuca, zona Oeste do Rio de Janeiro. O assassinato ocorreu em frente ao hotel onde os três se hospedaram para um congresso.
No mesmo dia, a Polícia Civil do Rio encontrou os corpos de quatro suspeitos de terem cometido o crime. A principal hipótese da polícia é que traficantes tenham confundido Perseu Almeida com Taillon Pereira Barbosa, apontado como chefe da milícia de Rio das Pedras.