O advogado Antonio Rueda assumiu, nessa terça-feira (11/6), a presidência do União Brasil, substituindo o deputado Luciano Bivar (PE), afastado da liderança do partido após ameaças contra Rueda.
A cerimônia de posse, realizada em Brasília, também marcou a nomeação de ACM Neto como vice-presidente nacional do União Brasil. O evento contou com a presença dos ministros Silvio Costa Filho, de Portos e Aeroportos, e Juscelino Filho, das Comunicações, ambos membros do União Brasil.
Além dos ministros, os governadores Claudio Castro (PL), Wilson Lima (União) e Mauro Mendes (União), e parlamentares como o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) e o deputado Elmar Nascimento (União-BA) também foram ao evento.
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Ainda na cerimônia, Wilson Lima, foi empossado como membro da Executiva Nacional do partido. O governador destacou em suas redes sociais o compromisso do partido em implementar políticas públicas eficazes:
“Junto com o presidente Antônio Rueda e todos os membros da sigla, vamos continuar trabalhando para fazer entregas e políticas públicas que transformam a vida das pessoas, principalmente daquelas que mais precisam”.
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Bivar ameaça Rueda
Em março deste ano, deputado federal Luciano Bivar foi afastado da presidência do partido União Brasil em reunião realizada pela Executiva do partido. E o então vice-presidente Antônio Rueda assumiu ocomando da sigla.
Bivar teve 11 fotos favoráveis ao afastamento e 5 contrários. O seu mandato acabaria em maio, porém a sigla resolveu antecipar a saída do agora ex-presidente em meio a disputa política com o advogado Antônio Rueda, que venceu a eleição para sucedê-lo.
Integrantes do partido apresentaram uma representação com pedido cautelar de afastamento da função e expulsão com cancelamento de filiação de Bivar. A decisão retirou o deputado federal do comando do partido, porém, ainda o manteve como filiado.
Rueda ganhou a disputa contra o próprio Bivar, que não aceitou a derrota. Dias depois, duas casas pertencentes à família do presidente eleito do União Brasil foram incendiadas, no litoral de Pernambuco.
Há a suspeita de que os incêndios foram criminosos, e políticos, como o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), atacaram Bivar e exigiram punição severa. Ele negou qualquer envolvimento.
Diante do caso, o ministro Kassio Nunes Marques, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou que a Polícia Federal (PF) abrisse um inquérito para apurar supostas ameaças feitas por Bivar.
Na decisão, o magistrado aceitou o pedido feito pelo Ministério Público Federal (MPF) e ordenou que os documentos sejam encaminhados à autoridade policial para a realização de investigações.