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“Anistia e o perdão são os remédios para pacificar o país”, diz Tarcísio de Freitas

Governador publicou um vídeo em que defende a anistia aos condenados pelos atos de 8 de janeiro
“Anistia e o perdão são os remédios para pacificar o país”, diz Tarcísio de Freitas

(Foto: Isabella Finholdt/ Metrópoles)

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), publicou na quinta-feira (4/9), em sua conta na rede social X, um vídeo em que defende a anistia aos condenados pelos atos de 8 de janeiro de 2023 e ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Na legenda da publicação, Tarcísio reforçou: “A história já mostrou que a anistia e o perdão são os melhores remédios para pacificar o país”.

VÍDEO:
(Foto: reprodução)

No material, Tarcísio aparece discursando durante uma manifestação que reuniu quase 60 mil pessoas em abril, na Avenida Paulista, em São Paulo. Ele resgatou episódios históricos para justificar a defesa da medida.

“Na história do Brasil, sempre tivemos anistia. Foi assim no período colonial, no período regencial, no 2º Império, no início da República”, disse.

Em seguida, citou governantes que recorreram ao instrumento político:


“Vocês sabiam que Prudente de Morais deu anistia para aquelas pessoas que se revoltaram nos primeiros anos da República? Vocês sabiam que [Getúlio] Vargas deu anistia para quem participou da Intentona Comunista? Vocês sabiam que Juscelino Kubitschek deu anistia para as pessoas que se revoltaram em 55? E a Lei da Anistia em 79? E por que não dar anistia agora?”, questionou.

Para o governador, a proposta é um caminho para pacificação nacional:

“Pedir anistia não é uma heresia. Pedir anistia é algo justo, é real, é importante. A anistia para essas pessoas é o reencontro com a liberdade, com a justiça, com a esperança. E nós precisamos nos reencontrar com a esperança”, declarou.


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A defesa da pauta fortaleceu sua articulação política. O tema ganhou força na Câmara dos Deputados, com apoio de PL, PP, União Brasil e Republicanos – partidos que juntos somam 242 parlamentares.

Se aprovada na Câmara, a proposta seguirá para análise no Senado. O presidente da Casa, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), já declarou que não pretende pautar o texto atual e prometeu apresentar uma versão alternativa.

Segundo a colunista Mônica Bergamo, da Folha de S.Paulo, Tarcísio confirmou presença em um novo ato pró-anistia, no dia 7 de setembro, novamente na avenida Paulista. O evento será organizado pelo pastor Silas Malafaia e deve reunir oposicionistas em defesa de anistia, justiça, liberdade religiosa e de expressão.

Hoje, Tarcísio é visto como o principal nome para suceder Bolsonaro, que está inelegível. O governador já afirmou que, se eleito presidente, seu primeiro ato seria conceder um indulto ao ex-presidente.