O senador Davi Alcolumbre (União Brasil-AP) disse que há possibilidade de disputar a presidência do Senado em 2025. Em dezembro de 2020, o parlamentar teve a candidatura à reeleição barrada pelo STF (Supremo Tribunal Federal) e apoiou o atual presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG).
“Foi decisão judicial. A gente não discute, recorre”, afirmou em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo publicada nesta segunda-feira (30).
Questionado se quer voltar a ser presidente do Senado, Alcolumbre respondeu:
“Se os senadores quiserem, eu vou aceitar”.
Ele afirmou ter vencido sua “campanha prioritária” ao se reeleger senador em 2022.
“Aqui no Senado, se você perguntar quem não pode ser candidato [a presidente da Casa], só o Rodrigo não pode, porque ele já foi duas vezes. Então eu fico esperando o dia e a hora da decisão para ver o que Deus reserva para a gente nessa trajetória”, disse.
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Sobre a rejeição dos senadores à indicação de Igor Roque Albuquerque para chefiar a DPU (Defensoria Pública da União), Alcolumbre disse que “o governo está contando muito com o Senado”. A medida foi uma derrota para a gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
“Todas as matérias relevantes para o governo passaram com certa facilidade. Tem, logicamente, as visões políticas de partidos que são base do governo, oposição e muitos senadores independentes. Acho que a maioria dos senadores, mesmo apoiando o governo nas matérias importantes e fazendo parte dessa construção política, se coloca em posição independente”, declarou.