
“Adegas perturbam a ordem pública e também desrespeitam as leis municipais e estaduais”, afirma vereador Dione Carvalho

Empenhado em fiscalizar as adegas em Manaus, o vereador Dione Carvalho (Agir36) comentou, nesta quarta-feira (13/08), sobre várias denúncias de vizinhos que tem recebido a respeito desses estabelecimentos, que vêm tirando o sono dos moradores que vivem próximos a esses locais.
O vereador destacou que esses comércios perturbam a ordem pública e precisam ser fiscalizados na capital, a fim de garantir o bem-estar dos moradores que residem nas proximidades.
“Após inúmeras denúncias da própria população e de moradores do entorno dessas adegas, eles se manifestaram dizendo que não estão conseguindo dormir, nem mesmo se movimentar em suas próprias casas. Ou seja, essas adegas perturbam a ordem pública e também desrespeitam as leis municipais e estaduais que regem o nosso município e o nosso estado. Por esse motivo, tomamos medidas acompanhadas das fiscalizações de praxe, deixando claro também que essas adegas obstruíam as vias públicas”, afirmou o vereador.
O parlamentar relatou que o maior foco de denúncias está na Avenida Alphaville, localizada no bairro Novo Aleixo. Segundo Dione, o grande fluxo de pessoas no local impede o tráfego de veículos, além do som alto que perdura durante toda a noite, causado pelos “paredões” de som instalados nos carros.
“Sexta, sábado e domingo ninguém conseguia passar de madrugada, porque ficava um monte de gente lá com seus veículos ligados, fazendo ‘rolezinho’, empinando moto… e a gente sabe que ali só dava briga, confusão e morte. Muitas pessoas saíram prejudicadas, lesadas, vindo embriagadas de outros bares e consumindo até entorpecentes nessas adegas. Não só isso: descobrimos também, mediante uma operação sigilosa, que há um grande foco de prostituição infantil e ‘delivery’ de drogas à vontade”, enfatizou Dione.
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O vereador da CMM relatou que entrou com um pedido para o fechamento de 10 adegas na cidade de Manaus, nas quais foram encontradas várias irregularidades. Ele também denunciou que, ao fiscalizar uma das adegas, foi surpreendido com a apresentação de uma liminar que impedia a fiscalização do local.
“Então, o pedido é para a suspensão de 10 adegas. O que encontramos nelas? Diversas irregularidades. Em uma delas, por exemplo, foi apresentada uma liminar concedida por uma juíza, impedindo que a polícia e os órgãos de controle realizassem a fiscalização naquela adega. Isso é inadmissível. Estamos no exercício da nossa função e o Judiciário não pode legislar sobre o município, nem mesmo sobre o Estado. Mas, graças a Deus, essa liminar já foi derrubada. A polícia pode fazer o seu trabalho, pode entrar, pode abordar. Eu acho que quem não deve, não teme”, finalizou Dione.
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