Uma adolescente, de 16 anos, das iniciais V. M. A.; Maria Aparecida P. Garcia, de 25 anos; e Roney M. de Abreu, de 38 anos, são suspeitos de um crime brutal registrado na noite de sexta-feira (08/11), no município de Codajás (a 240 quilômetros de Manaus).
O pequeno Vinícius Gael A. Corrêa, de apenas um ano, deu entrada sem vida no hospital com diversas marcas de agressão física conforme apurou a Rede Onda Digital.
O crime covarde contra a criança culminou numa comoção pública e alguns moradores em fúria tentaram invadir a 78ª Delegacia Interativa de Polícia (DIP), após a ser confirmado a prisão dos envolvidos.
Na ocasião, policiais civis e equipes Guarda Civil Municipal (GCM) entraram em conflito com supostos membros da facção criminosa Comando Vermelho (CV), que estavam armados e efetuaram tiros contra o prédio da unidade policial. Tão logo, os infratores apedrejaram as vidraças e tentaram derrubar as portas.
Minutos depois, equipes do 5º Batalhão de Polícia Militar (BPM) prestaram apoio no combate e dispersaram os infratores que se concentraram na rua Rio Badajós, onde continuaram, em uma área descampada, a atirar e lançar rojões contra as equipes visando voltar e invadir a delegacia para retirar à força os envolvidos no assassinato.
Em revide, as equipes policiais conseguiram dispersar os vândalos com uso de armas de fogo, balas de borracha e gás lacrimogêneo. Logo depois, alguns infratores fugiram em motocicletas e outros se camuflaram entre a população. No entanto, a polícia conseguiu identificar quatro depredadores do patrimônio: Boris, filho da conhecida “Ana Paula”; Claudionor, vulgo “Cláudio”; “Curicão”; e Gustavo, conhecido como “Mano GU”. Outros comparsas que estavam efetuando tiros e lançando rojões não foram identificados.
Crime
A Rede Onda Digital apurou que a criança chegou morta no hospital com vários ferimentos, marcas de estrangulamento, pulmões cheios de água, diversos ossos quebrados e ruptura de órgãos.
O corpo do menino foi transferido com auxilio de uma lancha da prefeitura para Manacapuru e, consequentemente, removido por uma equipe do Instituto Médico Legal (IML). O laudo da necropsia deve apontar a real causa da morte.
Procedimentos
Após o confronto, policiais civis da Delegacia Interativa de Polícia (DIP) de Coari chegaram para apoio e, posteriormente, auxiliaram nas transferências dos custodiados para a unidade policial de Manacapuru (a 68 quilômetros de Manaus). Outras pessoas da mesma família estão envolvidas no assassinato e o caso segue sob sigilo, de acordo com apuração da Rede Onda Digital.
A adolescente, mãe da vítima, será responsabilizada por ato infracional análogo aos crimes de maus-tratos e homicídio, e o caso será encaminhado ao Ministério Público do Amazonas (MPAM).
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Conjuntamente foram presos em flagrante o irmão da adolescente, Roney, e sua cunhada, Maria Aparecida, por maus-tratos e homicídio. O casal permanecerá preso à disposição da Justiça.