Marcos Paulo da Silva, conhecido como Lúcifer e líder do grupo criminoso “Irmandade de Resgate do Bonde Cerol Fininho”, expressou seu ódio pelos membros da facção Primeiro Comando da Capital (PCC) durante uma audiência por videoconferência enquanto estava detido na Penitenciária Federal de Campo Grande (MS).
Preso há mais de duas décadas e cumprindo uma pena que ultrapassa os 132 anos de prisão por ter matado 50 rivais de outras facções, Lúcifer foi questionado pelo juiz sobre se sentia falta da liberdade, já que continua praticando crimes, mesmo estando preso.
“A liberdade não é só física. Espiritual e psicologicamente eu estou liberto. Fisicamente preso, mas espiritualmente estou livre”, disse.
Saiba mais:
Em Beruri, homem que matou a própria amiga por engano é preso
“Lúcifer”: Conheça o psicopata que matou 50 membros do PCC e tirava suas vísceras
Sobre o fato de seguir matando desafetos nas cadeias, Lúcifer justificou ao juiz que não irá se curvar em momento nenhum.
“A nossa luta se sobrepõe a essa liberdade física. É melhor lutar. Prefiro morrer lutando do que viver curvado para os outros. Não vou me curvar a ninguém. A liberdade física é um dos meus últimos planos. A nossa luta é exterminar esses caras. Em qualquer lugar que eu estiver vão morrer, se não for pelas minhas minhas mãos será a mando meu”, garantiu.
Preso pela primeira vez em 1995, aos 18 anos, por furto e roubo, Marcos da Silva entrou para o PCC pouco depois de ser encarcerado. Aos 19 anos, ele já era um integrante ativo da maior facção criminosa da América do Sul, e teria cometido ações violentas dentro do sistema carcerário.
Com informações do Metrópoles
Veja o vídeo:
📌“Em qualquer lugar que eu estiver vão morrer”, diz Lúcifer que matou 50 membros do PCC pic.twitter.com/uDSDeEWDrf
— Rede Onda Digital (@redeondadigital) August 20, 2024