O sargento da Polícia Militar do Amazonas (PMAM), Edersson Oseias C. Lira, de 41 anos, lotado na 23ª Companhia Interativa Comunitária (Cicom), confessou ter assassinado Kennedy Miranda, de 22 anos, na última quarta-feira (25/12) – durante confraternização de Natal –, no bairro Colônia Terra nova, na zona Norte de Manaus.
Após o crime ocorrido na casa da ex-esposa, o sargento “Lira” fugiu e passou ser procurado pela autoria do crime. Ele se entregou à polícia na manhã desta sexta-feira (27/12) acompanhado de um advogado, com forte esquema de segurança da PM.
Em depoimento, “Lira” alegou que agiu em legítima defesa após Kennedy atacá-lo durante uma discussão. Ele afirmou, ainda, que não estava alcoolizado e que arma de fogo usada no homicídio não era da corporação, e que desconhece o paradeiro do armamento. Testemunhas, no entanto, relataram que o policial chamou Kennedy de vagabundo.
Além do jovem morto, o sargento ainda feriu a tiros outras duas pessoas que estavam no local. Questionado sobre o número de disparos, o policial militar sustentou que não se recordava e muito menos ter baleado outras pessoas: um homem e uma mulher já prestaram depoimentos à polícia. Umas das vítimas do ataque segue hospitalizada.
Leia também:
TRAGÉDIA EM FAMÍLIA: Homem mata irmão a ‘terçadadas’ enquanto dormia e é assassinado logo depois
Homem executado com tiros na cabeça na madrugada de Natal em Manaus
Outro caso
Lucas Costa dos Santos, de 22 anos, foi morto por disparo de arma de fogo na madrugada da quarta-feira (25/12), feriado de Natal, na rua 15 de Agosto, no bairro Jorge Teixeira, na zona Leste de Manaus.
O assassinato foi registrado por volta das 1h30, momento em que Lucas foi abordado por um desconhecido e baleado no tórax. O disparo perfurou o pulmão da vítima, que morreu no local. O autor do homicídio fugiu sentido ignorado.
O corpo do jovem, que foi morto enquanto comemorava o Natal, deu entrada por volta das 3h44 no Instituto Médico Legal (IML). A causa da morte apontou choque hipovolêmico hemorrágico, lesões em pulmão, instrumento perfurocontudente, projetil de arma de fogo.
A circunstância do crime ainda é desconhecida pela polícia. A Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS) vai investigar o crime.