Nesta quarta-feira (23/10), Affimar Cabo Verde, advogado de defesa do ‘bonde dos mauricinhos’, que aterrorizou Manaus, afirmou durante uma coletiva de imprensa no 1° Distrito Integrado de Polícia (DIP), que os envolvidos são pessoas normais e de bem.
O caso ganhou notoriedade após o grupo, identificado como Enrick Benigno, Marcos Mota e Pedro Baima, aparecer em vídeos armados em carros de luxo, ateando fogo em áreas de mata e disparando tiros em locais públicos e privados da cidade, além de ofender moradores de rua em Manaus.
“É importante esclarecer que essas pessoas envolvidas são pessoas normais, com nenhum tipo de antecedente criminal, são pessoas de bem e que tem família. Naturalmente estão sentindo muito todos os efeitos negativos que decorrem de toda publicidade que foi dada”, relatou o advogado.
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A Polícia Civil do Amazonas solicitou a prisão preventiva dos suspeitos após o prazo para que se entregassem não ter sido cumprido, que era até às 23h59 de segunda-feira (21/10).
Ainda segundo Affimar Cabo, o grupo se apresentou no 1º DIP na noite desta terça-feira (22/10) para prestar esclarecimentos, mas o delegado que estava no momento, não pode atender.
“Nós comparecemos ontem com todos os envolvidos para que prestassem os esclarecimentos aqui na delegacia. Lamentavelmente não foi possível informou, ele está respondendo por outros distritos, e é compreensivo que ele tenha dificuldade. Imagina, ele é titular aqui do 1º DP que me parece é o que absorve a maioria das ocorrências em Manaus. E aí respondendo por outros distritos, isso gera uma dificuldade um pouco maior para organização de ouvir as pessoas que são acusadas de algum ilícito. Mas da mesma forma a gente tem que entender, até por respeito à legislação, e por respeito à ordem que foi dada, nós comparecemos exatamente para o fim de prestaros esclarecimentos necessários e infelizmente isso não foi possível. De qualquer forma, aproveitamos o ensejo, nós ratificamos que estamos à disposição para prestar esclarecimentos”, disse o advogado.
Vale ressaltar que, como está em período eleitoral, as autoridades policiais não podem efetuar prisões até terça-feira (29).