A Polícia Civil do Amazonas (PC-AM) vem atuando fortemente no combate ao crime organizado e, somente no primeiro semestre deste ano, já apreendeu 10 toneladas de drogas, causando um prejuízo de R$ 392 milhões ao narcotráfico. Também foram retiradas de circulação 550 armas de fogo, presas mais de 4 mil pessoas e concluídos 10 mil inquéritos.
Os dados parciais da Divisão de Recebimento, Análise e Distribuição de Inquéritos (Drad) da PC-AM mostram que houve um aumento de 40,85% no volume de drogas apreendidas em relação ao mesmo período de 2023.
Conforme o delegado Rodrigo Torres, diretor do Denarc, as equipes do departamento deflagraram pelo menos quatro grandes operações neste semestre, entre elas a Operação Galpão, que resultou na apreensão de 1,5 tonelada de drogas no bairro Flores, zona centro-sul da capital, além de quatro fuzis calibre 7.62 de uso exclusivo das Forças Armadas.
“Em decorrência dessa ação, outras operações foram desencadeadas, desarticulando um ‘braço’ de uma organização criminosa, o que resultou na apreensão de aproximadamente R$ 4 milhões em espécie e bens apreendidos”, detalhou Rodrigo Torres.
A autoridade policial enfatizou que as equipes do Denarc atuam diuturnamente, buscando combater de forma preventiva e repressiva o tráfico de drogas e as organizações criminosas que atuam no Estado.
“Também contamos com a colaboração da população por meio de denúncias, que com certeza serão investigadas com seriedade, visando sempre trazer bem-estar e segurança para a população do Amazonas”, afirmou.
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De acordo com o delegado Mário Paulo, diretor do DRCO, neste ano o departamento deflagrou grandes operações, entre elas a Operação Jomini, em fevereiro, na qual foram apreendidas 2,8 toneladas de drogas, armamentos, uma lancha e uma picape S10, além da prisão de um trio.
Também em fevereiro, os policiais do DRCO deflagraram a Operação Déjà vu, que apreendeu cerca de uma tonelada de drogas no rio Solimões, nas proximidades de Coari (a 363 quilômetros de Manaus).
De janeiro a junho, o departamento apreendeu 21 armas de fogo, entre elas fuzis calibres 5.56 e 7.62, milhares de munições, embarcações e veículos.
“Uma das formas de enfraquecer a atuação dessas facções criminosas é impedir que elas tenham acesso a esses carregamentos de drogas. Quando cortamos o fluxo dos entorpecentes que vêm da região de fronteira para a capital, impedimos que eles tenham acesso a dinheiro e armas. Buscamos cortar esse fluxo financeiro e bélico dessas organizações criminosas”, salientou Mário Paulo.
Com informações da assessoria