Duas pessoas suspeitas de envolvimento com a morte do delegado Mauro Guimarães Soares, 59 anos , ocorrida na zona oeste de São Paulo no sábado (21), foram identificadas e são procuradas pela polícia. Eles teriam dado apoio ao assaltante que abordou o delegado e sua esposa.
A informação foi dada pelo delegado-geral da Polícia Civil de São Paulo, Artur José Dian, no sepultamento de Mauro, no domingo (22). Segundo Dian, os suspeitos já foram identificados e imagens das câmeras de segurança na rua mostram os dois “trabalhando conjuntamente” com o homem que matou o delegado.
Veja o momento do crime:
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As identidades dos homens não foram divulgadas. O assaltante que matou o delegado também foi baleado na ação, e se encontra internado em hospital da cidade, sob escolta policial. Segundo a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo, ele tem quatro passagens por roubos patrimoniais com uso de arma de fogo. O homem foi condenado no ano passado e cumpria medida cautelar.
Mauro Guimarães estava caminhando pela rua Caio Graco junto com a esposa, Ana Paula Soares, que também é delegada. Os dois foram abordados pelo criminoso, enquanto os outros dois comparsas davam apoio numa moto. O delegado reagiu e trocou tiros com o ladrão. Ele acabou sendo atingido, e não resistiu aos ferimentos.
Segundo testemunhas, foi Ana Paula quem conseguiu atingir o criminoso. Ela está bem, de acordo com a polícia.
Mauro tinha 35 anos de carreira na polícia. O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, compareceu ao enterro do delegado no domingo. Moraes é amigo da família de Mauro, formada por policiais.
Com informações de UOL