A organização indígena Juventude Sateré-Mawe divulgou nota em suas redes sociais, nesta sexta-feira (15/12), na qual esclarecer que a mulher trans, identificada como Jéssica Hadassa, encontrada morta com marcas de tiros na estrada Eduardo Braga, no município de Parintins, teria sido morta vítima de ‘fake news’.
Hadassa morava em Parintins com uma amiga e a filha dela. Em determinado momento do dia (14/12), a criança relatou para mãe que estava sentindo umas dores na região do abdômen, o que fez com que amiga de Jessica desconfiasse que ela tivesse abusado da filha dela.
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Em relato, a menina disse que não queria voltar para casa. Após ouvir isso, a mãe decidiu fazer uma denúncia contra a amiga. Que chegou a ser presa, mas foi liberada horas depois por falta de provas. A criança foi submetida ao exame de conjunção carnal e o laudo deu negativo.
Em nota a organização pede justiça e exige que órgãos competentes tomem as medidas cabíveis.
“Pedimos justiça pela vida ceifada injustamente da nossa parenta Jéssica Hadassa. NÃO deixaremos que nosso “corpo território” seja injustiçados por isso. Exigimos a polícia, 3°DIP, a Funai, ministério dos povos indígenas que imediatamente sejam tomadas medidas cabíveis em resposta a esse caso”, diz a nota.
Ainda de acordo com a organização, Jessica era indígena e Pessoa com Deficiência (PCD), possuindo dificuldade na fala e que teria sido vítima de ‘falta de apuração’. Na nota, o órgâo pede ajuda da Funai, Ministério dos Povos Indígenas e da Polícia Civil.
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