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EXCLUSIVO: Advogado foi morto por cobrar dívida de R$ 200 mil de tabelião

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Após as prisões de Hewerton Kauan Oliveira Cavalcante, 18, e João Gabriel da Silva Almeida, o “GB”, ao longo desta segunda-feira (4/12), envolvidos no assassinato do advogado e servidor do Tribunal de Contas do Estado do Amazonas (TCE-AM), Erwin Rommel Godinho Rodrigues, 54, a Polícia Civil do Amazonas (PC-AM) conseguiu desvendar o motivo e identificar o mandante.

Segundo apurou a Rede Onda Digital, o crime foi premeditado e motivado por conta de uma negociação na venda de legalização de terras entre Erwin e um homem identificado como Israel da Silva Assis, que mora no estado da Bahia e tinha negócios no Amazonas. O advogado cobrava uma dívida no valor de R$ 200 mil do tabelião.

As investigações da Delegacia Especializada de Homicídios e Sequestros (DEHS), coordenada pelo delegado Ricardo Cunha, apontam que o tabelião “esquentava” documentos de ocupações de propriedades. Em uma das negociações, no valor de 3 milhões, Israel adquiriu dívida com o advogado e passou ser constantemente cobrado pela pendência.

Para resolver a obrigação não cumprida, Erwin ajuizou uma ação de cobrança de honorários advocatícios na Justiça da Comarca de Feira de Santana, na Bahia. Anteriormente, o advogado sofreu uma tentativa de homicídio em 2022.

Diante do impasse, a relação entre Erwin e Israel foi ficando complicada e resultou no crime. Porém, o advogado ainda marcou encontro com o devedor no dia 11 de novembro deste ano, em um restaurante no conjunto Santos Dumont, no bairro da Paz, na Zona Centro-Oeste de Manaus. O advogado ainda foi avisado pelo irmão para não ir ao compromisso.

Na saída do estabelecimento, conforme imagens do circuito de segurança fixadas em residências, Erwin, que estava acompanhado do motorista particular, foi surpreendido por Hewerton Kauan e alvejado com cinco tiros. A vítima ainda chegou a ser levada para o Hospital e Pronto-Socorro (HPS) 28 de Agosto, na zona Centro-Sul da capital, onde morreu.


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Conforme as investigações, a motivação do crime foi questão de dívida financeira. Para não pagar, o tabelião encomendou a morte. O carro Gol, de cor prata, de placa JWM-9776, conduzido por João Gabriel foi apreendido por policiais civis do 1º Distrito Integrado de Polícia (DIP) em uma ação policial distinta.

Ele confessou ter sido o motorista que levou Hewerton Kauan para assassinar o advogado. João Gabriel afirmou que recebeu ordens juntamente com comparsas para sequestrar o advogado e levá-lo para traficantes no bairro Compensa, na zona Oeste.

Hewerton Kauan, que foi preso pela manhã durante a “Operação Legisperitum”, também confessou sua participação no crime e afirmou ter sido contratado por R$ 5 mil. Além de João Gabriel foram presos Luciano Batista de Souza, vulgo “Barba” e Eduardo Gonçalves dos Santos. As prisões ocorreram no bairro Monte das Oliveiras, na zona Norte, em cumprimento aos mandados por roubos, furto, homicídio e tráfico de drogas.

Todos os criminosos integram a facção Comando Vermelho (CV). As investigações seguem para prender o mandante do assassinato do advogado.

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