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Mãe e padrasto são presos por estupro de vulnerável após 3 anos de abusos no Amazonas

Mandados de prisão preventiva para o padrasto de 31 anos e temporária para a mãe de 24 anos, foram cumpridos pelo 31º DIP
Mãe e padrasto são presos por estupro de vulnerável após 3 anos de abusos no Amazonas

(Foto: Divulgação/PC-AM)

Um casal acusado de cometer estupro de vulnerável contra uma criança de apenas oito anos, filha da mulher, foram presos pela Polícia Civil nesta terça-feira (16/9). Os crimes teriam ocorrido ao longo de um período de aproximadamente três anos, no município de Iranduba, região metropolitana de Manaus.

Os mandados de prisão preventiva para o padrasto de 31 anos e temporária para a mãe de 24 anos, foram cumpridos pela 31ª Delegacia Interativa de Polícia (DIP) de Iranduba. O caso foi detalhado em coletiva de imprensa com a presença do delegado-geral adjunto, Paulo Mavignier, e do delegado titular, Raul Augusto, que liderou as investigações.

De acordo com o delegado Raul Augusto, a investigação foi deflagrada após a criança se mudar para Manaus para morar com o pai biológico. Lá, sentindo-se em segurança, a menina revelou os abusos sofridos. O pai, tomando conhecimento dos fatos, compareceu imediatamente à Delegacia Especializada em Proteção à Criança e ao Adolescente (Depca) na capital, que repassou o caso à equipe de Iranduba.


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“A vítima passou por uma escuta especializada, onde relatou os abusos cometidos pelo padrasto, além de ter sido ameaçada para não contar a ninguém”, informou o delegado Raul Augusto.

A investigação apurou ainda que a criança chegou a relatar os abusos à própria mãe, que, no entanto, não tomou nenhuma providência para protegê-la, tornando-se cúmplice da violência por omissão.

Durante a coletiva, o delegado-geral adjunto, Paulo Mavignier, destacou que este é mais um caso trágico de abuso sexual intrafamiliar e reafirmou o compromisso da corporação no combate a esse tipo de crime.

“Estamos prendendo muitos abusadores sexuais no interior do Amazonas”, afirmou Mavignier. Ele enfatizou a importância da vigilância de todos os membros da família, que têm a obrigação primordial de proteger as crianças.