A Justiça do Amazonas decretou a prisão preventiva de Bruno da Silva Gomes e Robson Nava Jr, suspeitos pela morte do palestino Mohammad Manasrah, de 20 anos, ocorrida no dia 8 de fevereiro na saída de uma casa noturna, em Manaus.
A decisão foi proferida pelo juiz Fábio César de Souza, da 1ª Vara do Tribunal do Júri, no dia 07 de março. Bruno já estava preso temporariamente e Robson está foragido.
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Além disso, os dois homens são acusados de tentativa de homicídio contra o irmão da vítima, Ismail Manasrah.
Nota da Sociedade Palestina em Manaus
A Sociedade Árabe Palestina do Amazonas emitiu uma nota, nesta quarta-feira (12/03), para “expressar a confiança na justiça” após a decisão do juiz Fábio César de acatar a denúncia do Ministério Público do Amazonas (MPAM) e decretar a prisão preventiva de Bruno e Robson, suspeitos de assassinar o palestino Mohammad Manasrah.
“Recebemos com alívio a decisão do TJAM (…) que determinou a prisão preventiva de Bruno da Silva Gomes e Robson Nava Jr”, diz trecho do comunicado. A sociedade afirma ainda que os acusados teriam premeditado o crime e estariam tentando atrapalhar as investigações, além de mentir durante os depoimentos.
Confira a nota na íntegra da nota:

Relembre a morte do palestino
De acordo com a denúncia do Ministério Público do Amazonas (MPAM), Bruno e Robson teriam matado Mohammad na saída da casa noturna, no dia 8 de fevereiro deste ano. A confusão teria começado depois que a vítima esbarrou em Bruno na fila de bebidas do bar. Os dois teriam começado a discutir e Robson também teria se envolvido na confusão.
Na saída do estabelecimento, Bruno se armou com uma garrafa e desferiu golpes no pescoço do palestino. Ele ainda chegou a ser socorrido, mas morreu no Hospital e Pronto-Socorro (HPS) 28 de Agosto.
Veja um vídeo registrado na área externa da boate: