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Justiça revoga prisão preventiva de acusado pela morte de jovem jordaniano em Manaus

A decisão, tomada na terça-feira (16), substitui a prisão por medidas cautelares, incluindo o uso de tornozeleira eletrônica
17/12/25 às 16:51h
Justiça revoga prisão preventiva de acusado pela morte de jovem jordaniano em Manaus

(Foto: Reprodução)

O juiz Fábio César Olintho de Souza, da 1ª Vara do Tribunal do Júri de Manaus, decidiu revogar a prisão preventiva de Bruno da Silva Gomes, acusado pela morte do jovem jordaniano Mohammad Manasrah, de 20 anos. A decisão, tomada na terça-feira (16), substitui a prisão por medidas cautelares, incluindo o uso de tornozeleira eletrônica.

De acordo com o magistrado, Bruno vem colaborando com as investigações desde o início. Ele teria se apresentado espontaneamente à polícia, entregue as roupas usadas no dia do crime, autorizado a coleta de DNA e comparecido a todas as etapas judiciais até o momento.

Na decisão, o juiz também apontou que não há indícios de tentativa de fuga. Diferentemente do outro acusado, Robson Silva Nava Júnior, que está foragido, Bruno teria comprovado residência fixa e demonstrado disposição em responder ao processo em liberdade.

Outro ponto destacado foi a inexistência de elementos que indiquem risco ao andamento do processo ou ameaça a testemunhas. Também foi considerado o fato de que Ismail Manasrah, irmão da vítima e sobrevivente do ataque, não mora em Manaus.


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Medidas impostas pela Justiça

Com a revogação da prisão, Bruno deverá cumprir uma série de restrições, entre elas:

  • uso de tornozeleira eletrônica;
  • comparecimento mensal à Justiça;
  • proibição de se aproximar das vítimas, familiares e testemunhas, mantendo distância mínima de 300 metros;
  • proibição de sair de Manaus sem autorização judicial;
  • participação, por no mínimo seis meses, em programa de ressocialização.

Relembre o caso

O crime ocorreu durante a madrugada, em fevereiro, em frente a uma casa noturna no bairro Nossa Senhora das Graças, na zona centro-sul de Manaus. Conforme o Ministério Público, Mohammad morreu após ser atingido no pescoço por uma garrafa quebrada. Já Ismail ficou ferido ao tentar defender o irmão.

Os dois acusados respondem por homicídio e tentativa de homicídio, e o caso seguirá para julgamento pelo Tribunal do Júri.