A família de Davi Benjamin de Menezes, de 31 anos, recebeu vídeos dele sendo torturado dentro de uma tabacaria, localizada no bairro Jorge Teixeira, na zona Leste de Manaus. O crime ocorreu no dia 27 de novembro e a vítima morreu 4 dias depois.
“Ele [Davi] é mantido dentro desse comércio por mais de 1h30. Os seus familiares são avisados que esse rapaz estaria dentro desse comércio e estaria sendo vítima de tortura, até porque tem vídeo dele sendo interrogado dentro desse comércio e já bastante lesionado e esse vídeo foi encaminhado para os familiares”, afirmou, nesta quinta-feira (12/12), a delegada Deborah Barreiros, adjunta da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS).
📌 A família de Davi Benjamin de Menezes, de 31 anos, recebeu vídeos dele sendo torturado dentro de uma tabacaria, localizada no bairro Jorge Teixeira, na zona Leste de Manaus, segundo informações da delegada Deborah Barreiros, adjunta da Delegacia Especializada em Homicídios e… pic.twitter.com/PUq0bspbP0
— Rede Onda Digital (@redeondadigital) December 12, 2024
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Ainda de acordo com a delegada, David foi mantido em cárcere privado e submetido a agressões por volta das 16h15, por suspeita de fraude no estabelecimento e, apenas por volta das 17h40, com a chegada de seus familiares, ele foi liberado.
“Ele foi acusado de estar dando golpe supostamente por estar fazendo Pix falsos e levando a mercadoria. Nós não conseguimos constatar se esse golpe estava sendo aplicado até porque durante a prisão ontem o seu João reservou o seu direito de se manter em silêncio, então ele não corroborou para que a gente conseguisse interpretar se esse crime teve essa motivação”, destacou Barreiros.
A vítima foi levada para o Hospital e Pronto-Socorro Platão Araújo, onde permaneceu internada até o dia 01 de dezembro, quando faleceu devido à gravidade dos ferimentos.
O dono da tabacaria, João Bezerra de Lima, de 42 anos, e o segurança do estebelcimento, Gouberto D. de Amorim, de 39 anos, foram presos nesta quarta-feira (11/12) suspeitos de espancar brutalmente Davi de Menezes. Eles devem responder por homicídio qualificado.