Família acusa policiais de tortura após homem ser morto a tiros em Novo Aripuanã

Um homem, identificado como Felipe Neto Souza, foi morto, no dia 01 de setembro, no município de Novo Aripuanã, no interior do Amazonas. O caso ganhou repercussão na cidade, nesta segunda-feira (09/09), após a família acusar policiais de torturar o homem até a morte.

De acordo com a família, Felipe Neto foi abordado por militares e teria sido torturado com um saco na cabeça até a morte. No entanto, a Polícia Civil afirmou que ele morreu ao ser baleado durante uma troca de tiros com policiais.

Em nota, a Secretaria de Estado de Segurança Pública do Amazonas(SSP-AM) informou que a Polícia Militar foi acionada no dia 01 de setembro, após denúncia de moradores. Eles contaram dois suspeitos estavam escondidos em uma residência do bairro, portando armas de grosso calibre.

Durante a operação Águas Seguras, coordenada nacionalmente pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública, os policiais teriam sido recebidos a tiros e acabaram revidando o ataque. Um dos suspeitos conseguiu fugir do local e outro, que seria Felipe, foi baleado, sendo levado para a unidade de saúde do município, onde não resistiu aos ferimentos e foi a óbito.

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De acordo com a polícia, Felipe tinha um mandado de prisão em aberto pelo crime de homicídio. Conforme laudo da necropsia, elaborado pelo médico da unidade onde o mesmo foi atendido, a causa da morte foi disparo de arma de fogo.

Durante as buscas realizadas no local da ocorrência, os policiais militares apreenderam uma espingarda calibre 28, com numeração suprimida, um cartucho calibre 28 deflagrado, 11 munições calibre 12 não deflagradas e nove munições intactas de calibre 762. Também foram apreendidas 44 porções de maconha, 85 porções de oxi, duas balanças de precisão, um telefone celular R$ 10 em espécie.

Todo material apreendido foi encaminhado a 74ª Delegacia Interativa de Polícia (DIP), onde o caso foi registrado como intervenção policial, tráfico de drogas e porte ilegal de arma de fogo. Um inquérito policial foi instaurado pela Polícia Civil (PC-AM) para apurar as circunstâncias da intervenção policial.

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