No último sábado (4/1), um homem de 42 anos foi preso após atear fogo no carro da própria chefe em frente a um hotel. O caso aconteceu em Palmas, no Tocantins.
Imagens de câmeras de segurança registraram a ação. Segundo a Secretaria da Segurança Pública (SSP-TO), aconteceu nas imediações da Quadra ACSO – 1 (103 Sul). O homem teria utilizado combustível na ação criminosa.
De acordo com o boletim de ocorrência do caso, ele teria cometido o crime por sentir ciúmes após vê-la com outro homem. A Polícia Militar informou que a vítima, que também é jornalista, era chefe do suspeito.
A vítima relatou em depoimento, que teve um ‘breve relacionamento com o autor’. Mas que ela e o suspeito não tinham algo sério, mas ele não aceitava o fim do relacionamento.
O homem só foi preso após a Polícia Militar ser acionada e um suspeito com características semelhantes às registradas nas imagens foi localizado em uma motocicleta. Durante a abordagem, os agentes identificaram que ele portava uma caixa de fósforos e perceberam o cheiro de gasolina.
Ainda segundo a polícia, o suspeito foi levado para o local do crime. Os agentes contestaram que a vítima, uma mulher, era chefe dele. A informação foi dada a Tv Anhanguera.
Leia mais:
VÍDEOS: Veículo atropela multidão, deixa pelo menos 10 mortos e 30 feridos, em Nova Orleans
VÍDEO: Criminosos interrompem ligação e roubam celular de mulher em avenida de Manaus
Conforme o documento, após ser preso em flagrante o homem pediu para ter acesso ao seu celular para entrar em contato com um familiar, mas usou o aparelho para enviar mensagens de ameaça à vítima. A mulher então solicitou um pedido de medida protetiva, que foi atendido e expedido pela Justiça.
Com a medida protetiva o jornalista é obrigado a manter uma distância de 400 metros da vítima e está proibido de manter contato por qualquer meio de comunicação.
De acordo a SSP-TO, foi estabelecido um valor para fiança, mas o suspeito não efetuou o pagamento. Ele então foi encaminhado à Unidade Prisional de Palmas, onde permanece à disposição da Justiça.
O caso foi registrado na 1ª Central de Atendimento da Polícia Civil em Palmas, mas será submetido à 1ª Delegacia de Polícia de Palmas.