Apesar de redobrar os cuidados, uma loja de cosméticos foi alvo de furtos no dia 28 de outubro deste ano, na rua Coronel Sérgio Pessoa, no bairro Centro, na zona Sul de Manaus. As medidas tradicionais de monitoramento por câmeras, em estabelecimentos comerciais, não têm sido suficientes para garantir a segurança contra as ações criminosas.
Nas imagens gravadas pelo sistema de monitoramento da loja, que a Rede Onda Digital teve acesso, um grupo formado por cinco mulheres, inclusive uma delas com um filho no colo, um homem e uma adolescente, se aproxima das prateleiras com produtos fingindo ser clientes e, sem que os funcionários percebam, inicia os furtos.
Durante a ação criminosa, as supostas clientes escondem perfumes nas partes íntimas e em bolsas que carregam. De forma organizada e arquitetada, as mulheres não se intimidam e ameaçam vítimas em caso de denúncias dos crimes para a polícia.
“O grupo finge ser cliente, olha as embalagens e, na distração dos funcionários, escolhe, de forma natural, os produtos em exposição nas prateleiras para furtar. Após ações, as mulheres ameaçam voltar se denunciar para a polícia. Trabalhamos a mercê da bandidagem”, contou uma das vítimas, que preferiu anonimato, com exclusividade à Rede Onda Digital.
Conforme apurado pela Rede Onda Digital, o prejuízo causado pelo grupo nesta ação foi no valor de R$ 700. A Polícia Militar, com efetivo a pé, ainda chegou a ser acionada, mas ninguém foi preso.
Comerciantes ouvidos declararam que o policiamento na região central de Manaus é ineficaz. Segundos os empresários, os crimes contra o patrimônio têm aumentado diariamente: algumas lojas chegam a ficar sem energia por conta de furtos de fios.
A respeito das queixas e registros de crimes na área comercial da capital, na zona Sul, a Rede Onda Digital pediu nota da Polícia Militar do Amazonas (PMAM), e aguarda posicionamento.
Leia mais:
“Não imaginava que ele estivesse morto”, diz homem após desferir 17 facadas
Homem é executado a tiros e deixado nu em rua no Santo Agostinho, em Manaus
Quanto ao Registro de Boletim de Ocorrência (B.O.) em relação ao furto praticado no mês passado, o proprietário de uma das lojas ainda não havia comunicado o fato à Polícia Civil.
