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Vítima de estupro tem aborto negado 3 vezes em hospitais de São Paulo

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Uma mulher, vítima de estupro, teve o pedido negado para realizar o aborto em três hospitais de São Paulo. Em uma das unidades de saúde ela foi obrigada a ouvir o coração do feto.

A mulher contou que fez o procedimento em outro estado com a ajuda da Defensoria Pública Paulista. Ela disse que procurou um hospital que é referência em casos de violência sexual, mas ao chegar ao local, a médica avisou que não realizaria o aborto e que era para ela procurar ajuda na Defensoria.

“Eu fiz o exame de sangue, fiz o ultrassom e passei na médica. Ela me falou que como a gestação estava muito avançada, eu teria que procurar outra unidade e ajuda na Defensoria. A médica só falou que não poderia fazer e pronto. Depois ela me encaminhou para assistente, e a assistente me disse que eu teria que procurar ajuda. Só me passaram o endereço da defensoria e eu fui por conta própria”, relembrou.


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Mesmo com encaminhamento e ajuda da Defensoria Pública, a vítima de estupro teve o pedido negado no segundo hospital que ela procurou na cidade. Ela descobriu a gravidez quando estava com 24 semanas, não teve sintomas e não teve barriga.

“Fiz a triagem e ele [médico] relatou a mesma coisa: que não poderia fazer no hospital [o aborto] porque estava muito avançada a gestação. Eu já estava perdendo as esperanças. Já não estava muito bem psicologicamente e saí de lá mais abalada. Até então, eu estava achando que eu estava errada em tudo”, disse ela.

No terceiro hospital que ela buscou, a equipe médica a obrigou a ouvir os batimentos cardíacos do feto e tentaram convencê-la e em ter o bebê e depois fazer uma laqueadura. A mulher contou que recebeu o pior atendimento , ficou abalada e saiu do hospital.

A vítima só fez o aborto em outro estado após a Defensoria Pública de São Paulo conseguir inseri-la em um projeto.
Em nota, a Secretaria Municipal da Saúde (SMS), da Prefeitura de São Paulo, informou “que atende às demandas de procedimentos com determinação legal em observância à legislação. A SMS reforça seu compromisso com o acolhimento da população sem discriminação e com responsabilidade humanitária”.

*com informações do G1
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