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VÍDEO: Empresário começa tiroteio em bairro nobre de SP e acaba morto com mais 2

Segundo Polícia Civil, empresário saiu atirando contra investigadores e 3 pessoas morreram; ele teria confundido policiais com ladrões.

No último sábado, 16/11, um tiroteio na frente de um casarão de luxo, nos Jardins, área nobre da região central de São Paulo, deixou três mortos, incluindo um empresário e uma investigadora da polícia. O tiroteio foi iniciado pelo empresário Rogério Saladino, que recebeu dois investigadores da Polícia Civil de SP a tiros na tarde de sábado.

Segundo o Departamento Estadual de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), que investiga o caso, os investigadores Milene Bagalho Estevam e Felipe Wilson da Costa estavam investigando um furto no Jardim América. Eles faziam parte do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) e estavam buscando pistas sobre ladrões que invadiram uma casa da região e furtaram um veículo e pertences das vítimas no dia 15. Eles estavam num carro do Deic descaracterizado, mas usavam distintivos da Polícia Civil.

A agente tocou a campainha da casa do empresário, na intenção de solicitar as imagens das câmeras de segurança. Rogério, no entanto, teria recebido a policial a tiros. Em seguida, o colega da policial reagiu e acertou o empresário. Um funcionário da casa, de 49 anos, pegou a arma do chão para balear os policiais e também foi atingido fatalmente, segundo a Secretaria de Segurança Pública.

A troca de tiros foi parcialmente gravada pelas câmeras de segurança do local. Veja abaixo:


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Rogério tinha autorização para ter armas em sua casa, já que era CAC (sigla para Caçador, Atirador e Colecionador de Armas). Porém, segundo boletim de ocorrência do caso, uma das armas dele estava em situação irregular: uma pistola calibre .45.

O delegado Fábio Pinheiro Lopes, diretor do Deic, falou à imprensa sobre a conduta do empresário:

“Ele [Rogério] achou que era um golpe mas ele fez tudo errado. Ele tava seguro dentro da casa dele. A casa tem a guarita blindada, estava com os portões todos fechados se ele desconfiasse de alguma coisa o que ele tinha que ter feito ligasse pra Polícia Militar, ligasse pra Polícia Civil. Mas não, ele achou por bem fazer essa loucura, pegou duas armas e saiu atirando”.

Instituto Médico Legal (IML) fará testes para saber se Rogério estava sob efeito de alguma droga ou bebida durante o ataque contra os policiais, porque a Polícia Civil encontrou “porções de maconha” e outras drogas na residência do empresário.

Quem era o empresário

Rogério tinha 56 anos e era sócio-presidente do Grupo Biofast, empresa brasileira que desde 2004 atua no mercado de medicina diagnóstica, entregando resultados de exames médicos para os setores público e privado. Era conhecido das colunas sociais pelos eventos que promovia com empresários e celebridades em sua casa de veraneio em Trancoso, no litoral sul da Bahia.

No boletim de ocorrência do caso, consta a informação de que ele respondeu por assassinato e agressão em 1989, quando chegou a ser preso por homicídio. E também já foi acusado de crime ambiental em 2008. Ambos os processos já tinham sido encerrados, de acordo com policiais ouvidos pela imprensa. Ele deixa namorada e um filho de 15 anos.

Milene tinha 39 anos e trabalhava como policial há sete. Ela deixa uma filha de 5 anos. O corpo dela foi velado e enterrado neste domingo, 17.

*Com informações de G1

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Ivanildo Pereira
Ivanildo Pereira
Repórter de política na Rede Onda Digital Jornalista formado pela Faculdade Martha Falcão Wyden. Política, economia e artes são seus maiores interesses.

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