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Caso de veneno no PI: Laudo aponta que família hospitalizada consumiu arroz envenenado, 2 morreram

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A Polícia Científica do Piauí constatou que o arroz consumido por uma família em Parnaíba, no litoral do estado, no primeiro dia do ano, estava envenenado. Três pessoas da família morreram, incluindo uma criança de 3 anos, e outras três seguem hospitalizadas.

Segundo a Polícia Científica, um componente chamado terbufós, também encontrado em pesticidas e agrotóxicos, foi achado no arroz consumido na casa. A princípio, o peixe servido às pessoas era o que continha a suspeita de veneno, mas isso foi descartado pela perícia.

O casal que fez a doação foi ouvido pela polícia, mas não é considerado suspeito do crime, já que também doou peixes a outras famílias e consumiu o alimento em casa, sem qualquer problema.

O mesmo arroz que foi consumido no dia 1º pela família foi usado na ceia de fim de ano no dia anterior, quando ninguém passou mal. Maria dos Aflitos, matriarca da família, falou à imprensa que suspeita de crime. Ela disse:

“Todo mundo dormindo. Tem capacidade de ter entrado alguém aqui e colocado esse veneno nas comidas”.


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O delegado Abimael Silva, que apura o caso, afirmou:

“Caso passa a ser investigado como homicídio. Com o resultado do laudo, a Polícia Civil descarta a possibilidade de que as mortes tenham sido naturais ou acidentais. Alguém colocou a substância no arroz no dia primeiro. A gente entende que houve uma intenção de colocar essa substância na comida deles. A gente vai partir para uma investigação de homicídio, descartando morte natural ou acidental”.

Relembre o caso

Um jovem de 17 anos e um bebê de um ano morreram em Parnaíba, litoral do Piauí, após comerem os restos da ceia de Natal na quarta-feira (1º). Sete pessoas da família foram internadas, mas quatro já receberam alta.

Os alimentos da ceia de fim de ano foram doados para a família. A ceia era constituída de peixe, arroz e feijão. Segundo o delegado, todos os familiares apresentaram os mesmos sintomas: eles tiveram frequência cardíaca abaixo do normal e sudorese intensa, sinais de envenenamento.

Francisca, a mãe do bebê que morreu, já teve teve dois filhos mortos por envenenamento. Em agosto de 2024, Ulisses Gabriel e João Miguel, de oito e sete anos, morreram depois de comerem cajus envenenados.

Uma suspeita foi presa pelo crime: Lucélia Maria da Conceição Silva, 52, que nega o crime, era vizinha das crianças. Ela responde por homicídio qualificado consumado contra os irmãos. Durante as investigações, a polícia apontou que Lucélia entregou um saco de cajus aos meninos, contendo uma substância tóxica semelhante ao chumbinho.

Até o momento, a polícia não confirma ligação entre os dois casos.

*Com informações de UOL

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Ivanildo Pereira
Ivanildo Pereira
Repórter de política na Rede Onda Digital Jornalista formado pela Faculdade Martha Falcão Wyden. Política, economia e artes são seus maiores interesses.

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