Rúben Dário da Silva Villar, conhecido como “Colômbia”, foi condenado pela Justiça Federal do Amazonas nesta quarta-feira (14) pelo crime de falsidade ideológica. Ele foi preso suspeito de ordenar o assassinato do indigenista Bruno Pereira e do jornalista britânico Dom Phillips na região do Vale do Javari, em junho deste ano.
A condenação pelo crime de falsidade ideológica teve como base um RG brasileiro falso que Rúben apresentou para as autoridades ao comparecer à delegacia para prestar depoimento sobre as mortes em julho de 2022.
Ao ser questionado sobre o documento falso, o homem confessou o crime, afirmando que tinha o objetivo de legalizar sua situação no Brasil onde vive com a esposa e filhos. Colômbia também afirmou ter cometido o crime por ter pouca instrução.
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A condenação foi feita pelo juiz Fabiano Verli, que considerou o caso um ato grave. De acordo com o magistrado “o documento falso põe tudo por terra em termos de segurança pública, combate à criminalidade, segurança jurídica, controle de fronteiras, direitos em geral”.
Rúben Villar foi condenado a pena de 2 anos de reclusão e 90 dias-multa, com possibilidade de pagamento de pecuniária no valor de R$15 mil, além de multa de R$5 mil ao Funpen. Caso o valor não seja pago, a prisão será decretada.
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