Ontem, o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), que participou da CPI da Covid, revelou em sua rede social que entrou com pedido de investigação junto ao STF (Supremo Tribunal Federal) contra o Procurador-Geral da República, Augusto Aras, por suposta prevaricação. Semana passada, Aras pediu o arquivamento do inquérito que investigava o presidente Jair Bolsonaro (PL) por suposto vazamento de informações sigilosas.
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Randolfe escreveu no seu Twitter: “Acabamos de acionar o STF para investigar o Sr. PGR, Augusto Aras, por prevaricação. Mesmo com a PF apontando o crime, Aras se manifestou pelo arquivamento de inquérito em que se atribuiu ao Bolsonaro a prática de crime de violação de sigilo”. O documento foi enviado ao ministro do STF Alexandre de Moraes.
Prevaricação é crime praticado por funcionário público quando ele retarda, deixa de praticar ou pratica indevidamente ato de ofício, para satisfazer sentimento ou interesse pessoal.
Entenda o caso: Ano passado, o presidente apresentou documento da investigação do TSE que corria em suposto sigilo em entrevista concedida à rádio Jovem Pan numa tentativa de desacreditar a segurança das urnas eletrônicas, e depois o divulgou na íntegra nas suas redes sociais. O procurador-geral entendeu que o inquérito não estava protegido por sigilo e, portanto, sua divulgação não implica em crime, uma decisão que foi de encontro ao relatório da PF sobre o caso.
Via UOL.