O ex-jogador de futebol Ronaldinho Gaúcho deve depor nesta terça-feira (22) na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das Criptomoedas. O depoimento dele deve ocorrer a partir das 14h30 (de Brasília), na Câmara dos Deputados, e será para prestar esclarecimentos sobre negócios da empresa 18K.
Os deputados da CPI querem entender a participação de Ronaldinho na empresa, alvo de questionamentos por supostamente atuar com pirâmide financeira “devido às promessas de altos e rápidos retornos”, de acordo com a justificativa do requerimento aprovado em colegiado.
A defesa dele acionou, na última sexta-feira (18), o Supremo Tribunal Federal (STF) para que ele não fosse obrigado a depor, mas o pedido foi indeferido pelo ministro Edson Fachin. No entanto, o magistrado garantiu a ele o direito de ficar em silêncio diante de perguntas que possam incriminá-lo.
Na decisão, Fachin avalia que a CPI cumpre sua atuação de investigar, seguindo a Constituição, e que, por isso, a presença dele é necessária.
Relação com empresa investigada
A defesa afirma que Ronaldinho teve a imagem usada indevidamente pela 18K e que também teria sido lesado. Também alega que ele não se envolveu com esquemas de fraudes, como sugerido por membros da CPI.
O irmão de Ronaldinho, Roberto de Assis Moreira, também entrou com pedido para não ser obrigado a comparecer à CPI. O ministro do STF Dias Toffoli, no entanto, tomou decisão similar à de Fachin.
Direito de ficar em silêncio
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Edson Fachin, aceitou o pedido da defesa para que Ronaldinho Gaúcho fique em silêncio diante de perguntas que possam incriminá-lo.