Já dura mais de 20 horas a rebelião no presídio de Segurança Máxima Antônio Amaro Alves, em Rio Branco, no Acre. Ainda não há acordo nas negociações.
A rebelião começou por volta das 9h30 de quarta-feira (26) e, desde então, os presos, membros de uma facção que estão armados, não se entregam e mantêm um policial penal refém. As negociações foram retomadas na manhã de hoje.
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O governo do Acre montou um gabinete de crise para centralizar as ações e passar informações oficiais.
O promotor de Direitos Humanos Tales Tranin, que acompanha as negociações, informou que houve mortes no pavilhão tomado pela facção. Essa informação não foi confirmada pelo gabinete de crise do governo.
O advogado Romano Gouveia, representante do Conselho Comunitário da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), também acompanha as negociações. Segundo ele, a rebelião foi provocada por guerra de facções dentro do presídio.
Gouveia disse:
“Agora vai recomeçar a negociação. Provavelmente hoje se entregam. Porque não vão tentar fugir. Estão fortemente armados, porque tiveram acesso à sala de armas, mas no processo de rendição devem entregar as armas”.