A Polícia Federal deflagrou na sexta-feira (27/12) a Operação Cashback, para desarticular um esquema de desvios de recursos públicos em contratos que somam mais de R$ 40 milhões da Prefeitura de Paraty, no Sul do Rio de Janeiro. Segundo a investigação, as irregularidades ocorriam desde a pandemia da Covid-19, com pagamentos indevidos a agentes públicos. Os envolvidos não tiveram seus nomes e cargos divulgados oficialmente pela PF.
Os agentes da PF cumpriram seis mandados de busca e apreensão na cidade de Paraty, expedidos pelo Tribunal Regional Eleitoral. Entre as medidas determinadas pela Justiça estão o afastamento da função pública, a proibição de contratar com o poder público e a indisponibilidade de bens dos investigados.
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Os envolvidos poderão responder por crimes eleitorais, corrupção ativa e passiva, além de fraude à licitação com superfaturamento e direcionamento de licitação.
Em nota a prefeitura de Paraty informou que a denúncia trata-se do pleito eleitoral de 2019, não guardando correspondência com as ações e despesas feitas para combate a pandemia – Covid-19, e ressalta que todos os processos de contratação foram remetidos para análise dos órgãos externos e internos de controle, ressaltando o Tribunal de Contas de nosso Estado, não subsistindo razão para busca e apreensão de documentos. Ainda segundo a nota, os fatos narrados no pedido de busca e apreensão serão devidamente esclarecidos pelos meios próprios, e todos os citados permanecerão à disposição para todos os atos, certificando que todas as prestações de contas da Secretaria de Saúde encontram-se à disposição das autoridades competentes, e as contratações expostas no Portal da Transparência.
Veja nota na íntegra: