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PF e Gaeco prendem criminosos especializados em roubos de bancos e desvio de armas para o PCC

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Na manhã desta terça-feira (21/05), a Polícia Federal e o Grupo de Atuação Especial e de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), efetuaram prisões de 13 homens envolvidos com o desvio de armas para o crime organizado. As quadrilhas atuavam nas modalidades ‘novo cangaço’ e ‘domínio de cidades’. Os grupos de criminosos são especializados em roubos a bancos e outras instituições financeiras.

Os assaltantes geralmente usam explosivos para arrombar cofres e também armas potentes, como fuzis e metralhadora 50, capazes de perfurar blindados e derrubar aeronaves.


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A operação policial Ball aconteceu nos estados de São Paulo, Bahia, Maranhão e Piauí. Durante a açã, foram expedidos 25 mandados de busca e apreensão e outros 13 de prisão temporária em São Paulo, Piracicaba, Buri, Xique-Xique (BA), Timon (MA) e Corrente (PI). A Justiça também determinou o sequestro de R$ 4 milhões das organizações criminosas.

Os agentes prenderam os 13 acusados, sendo oito deles em São Paulo. Entre os suspeitos, ao menos quatro eram Colecionadores, Atiradores e Caçadores (CACs).

Investigações

Segundo a PF, a investigação iniciou a partir de informações sobre uma tentativa de roubo em abril de 2023 em Confresa (MT). Vários criminosos foram presos e outros mortos. Um dos assaltantes morava em São Paulo e integrava o PCC (Primeiro Comando da Capital).

Com as investigações, a Polícia Federal concluiu que ações semelhantes foram financiadas por integrantes do PCC que também atuam no tráfico de drogas e lavagem de dinheiro. As armas e munições eram fornecidas à organização pelos que se definem como CACs.

Alguns ladrões que fazem parte do ‘novo cangaço’ e ‘domínio de cidades’ estão na Penitenciária 2 de Presidente Venceslau (SP). A SAP (Secretaria Estadual da Administração Penitenciária) queria transferir os detentos para presídios federais, por medo de resgate, mas a Justiça negou os pedidos.

Os criminosos presos são considerados de alta periculosidade, responsáveis por roubos de pedras preciosas, agências da Caixa Econômica, ouro e joias. Entre os presos está Francisco Teotônio Pasqualini, o Véio, condenado a 52 anos e 8 meses, por roubo de R$ 117,3 milhões em ouro do Aeroporto de Guarulhos em 2019.

*Com informações do UOL

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