O pastor Davi Passamani, foi preso em Goiânia por agentes da Delegacia Estadual de Atendimento Especializado à Mulher, suspeito de crimes sexuais.
Conforme a investigação, Passamani, agia de forma parecida para abordar as vítimas. Segundo a delegada Amanda Menucci, Passamani aproveitava de mulheres vulneráveis emocionalmente e usava até versículos bíblicos para a abordagem.
“Ele inicia a conversa no teor religioso, cita versículos bíblicos e a abordagem é com base na bíblia, valendo-se da religião e aproveitando o estado de vulnerabilidade”, explica a delegada.
Em nota, o advogado Leandro Silva afirmou que a prisão “não passa de uma conspiração para destruição de sua imagem e investida ilegítima de seu patrimônio, ruína financeira, bem como o impedimento de qualquer prática religiosa”.
A delegada detalhou que até o perfil físico das vítimas era semelhante: garotas jovens e bonitas. Passamani se oferecia para orar por elas pelo Instagram e depois pedia o WhatsApp, conforme mostrou a investigação.
A informação foi divulgada pela delegada Amanda Menucci em entrevista coletiva nesta sexta-feira.
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Prisão
O pastor foi preso no início da noite de quinta-feira (4/4) por agentes da Delegacia Estadual de Atendimento Especializado à Mulher. Conforme a polícia, ele estava sendo investigado desde dezembro de 2023 por importunação sexual.
Passamani foi preso quando chegava em um local para participar de um louvor. O religioso passou a ser investigado após denúncias de crimes sexuais. A última vítima registrou boletim de ocorrência em 20 de dezembro de 2023, relatando que o líder religioso mandou mensagens falando sobre sexo e chegou a descrever fantasias eróticas.
Em 26 de março deste ano, o pastor foi condenado a pagar uma indenização de R$ 50 mil por assédio. A vítima do processo julgado pediu uma indenização do pastor por danos morais. Segundo a defesa da vítima, o valor será destinado a instituições que acolhem mulheres vítimas de violência.
Davi é fundador da igreja Casa, em Goiânia, e renunciou ao cargo de presidente e líder religioso em dezembro de 2023, após ser acusado de importunação sexual por outra mulher.
*Com informações G1