Uma mulher identificada como Maria de Santana, 60 anos, sofreu um mal súbito e morreu, na quarta-feira (8/5), dentro de uma agência bancária na Zona Oeste do Rio de Janeiro. A agência seria a mesma em que o cadáver do idoso Paulo Roberto foi levado pela sobrinha Érika Vieira para pegar um empréstimo, em abril passado.
Segundo o jornal O Dia, a vítima estava na agência do Itaú pela parte da tarde, quando passou mal e veio a óbito. O Corpo de Bombeiros foi acionado para remover o cadáver de Maria.
O banco Itaú divulgou nota sobre o caso. Leia abaixo:
“O Itaú Unibanco lamenta profundamente o ocorrido e presta sua solidariedade à família. A cliente teve um mal súbito na entrada da agência, então todos os protocolos de emergência foram imediatamente acionados, incluindo socorro médico.
Em respeito à vítima, clientes e colaboradores, a unidade permanecerá fechada. Os funcionários foram acolhidos e receberão todo apoio psicológico necessário”.
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Relembre o caso
Em 16/4, Érika levou Paulo à agência bancária e tentou fazê-lo assinar o empréstimo, mesmo sem ele apresentar reação e com a cabeça pendente. O caso ganhou repercussão nacional após ser divulgado o vídeo, gravado por atendentes do banco. Após suspeitarem da atitude da mulher e da condição do homem, os funcionários chamaram a polícia e ela foi presa em flagrante. O Samu constatou no local a morte de Paulo.
Reveja a cena:
📌Mulher leva morto em cadeira de rodas para sacar empréstimo de R$ 17 mil no RJ pic.twitter.com/UQjPXzT4z9
— Rede Onda Digital (@redeondadigital) April 17, 2024
Laudo do IML foi inconclusivo a respeito da morte de Paulo: Não foi possível afirmar com certeza se ele morreu na agência ou se foi levado até lá morto. Indícios de livores cadavéricos averiguados pelo pessoal do Samu presente no local sugerem que ele poderia ter morrido deitado, antes de chegar ao banco.
Érika foi recentemente libertada provisoriamente: Ela responde pelos crimes de tentativa de estelionato e vilipêndio de cadáver. Ela também está sendo investigada por suspeita de homicídio culposo pela polícia.
*Com informações de Metrópoles