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Modelo acusada de matar noivo em motel na véspera do casamento vai a júri popular

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A modelo Marcella Ellen Paiva Martins, de 33 anos, acusada de matar o noivo Jordan Lombardi, de 39 anos, em um motel, na véspera do casamento civil, deve ir a júri popular em 22 de outubro deste ano. O empresário foi morto dentro Park Way, na Candangolândia no Distrito Federal.

No motel onde estavam hospedados, Marcella e o noivo discutiram sobre uma denúncia feita pela filha dele, um conflito que se arrastava há meses entre eles. O advogado contou que ela estava com a enteada, de apenas 3 anos, e o noivo na casa onde moravam, em São Paulo, quando a menina disse que foi estuprada por uma pessoa próxima ao empresário.

Como Marcella disse que tem histórico de abuso sexual na infância, ela se indignou com a situação e passou a cobrar que o noivo denunciasse o caso à Polícia Civil. Jordan Lombardi, no entanto, não quis.

Marcella e Jordan estavam de casamento civil marcado para o dia seguinte ao crime. O empresário chegou a alugar uma casa luxuosa no DF para a celebração.

A modelo nasceu e cresceu em Brasília (DF), mas decidiu se mudar para São Paulo há cerca de 3 anos para tentar a vida como modelo, após sair de um divórcio conturbado do último relacionamento. Na capital paulista, ela conheceu o empresário.

Segundo o advogado Johnny Cleik Rocha da Silva, a modelo é acusada de homicídio simples, roubo majorado e porte ilegal de arma, além de relatar que o casal se dava bem e estava apaixonado. Eles não tinham histórico de violência doméstica.


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Na época, o advogado da modelo contou que a arma foi comprada de forma clandestina em São Paulo. Diante da denúncia da filha e a cobrança da noiva, Jordan Lombardi decidiu resolver o problema sozinho, já que não queria fazer denúncia à polícia.

“Provavelmente ele queria matar o abusador da filha, mas acabou não fazendo isso. A Marcella contou que ele foi até a casa da pessoa e fez ameaças, atirou para o alto, mas foi embora”, explicou o advogado.

Essa confusão aconteceu antes de o casal pegar o carro e viajar para Brasília, onde ia acontecer o casamento. No dia, inclusive, foi registrado um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) em desfavor de Jordan por disparo em via pública.

No caminho, o veículo foi bloqueado pelo rastreador e Marcella roubou o veículo escolar para continuar fugindo. Em Cocalzinho de Goiás, ela parou em um posto de gasolina e decidiu se entregar à policiais militares, onde estava seminua e armada com um revólver. A modelo é acusada de homicídio simples, roubo majorado e porte ilegal de arma.

 

 

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