O ministro do Turismo, Celso Sabino, falou nesta segunda (04/12) à imprensa e disse que o afundamento da mina da companhia Braskem em Maceió, que pode engolir cinco bairros da capital alagoana, não está afetando nenhum ponto turístico da cidade. Ele disse que os turistas não devem se preocupar e podem manter suas programações.
Sabino declarou:
“Não há nenhum aparelho turístico na cidade que está sendo influenciado pelos afundamentos. A Avenida Litorânea, as praias da cidade, o aeroporto da cidade, os hotéis que ficam ali nos principais atrativos turísticos da cidade de Maceió, nenhum deles tem sofrido qualquer consequência dos afundamentos“.
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Ele continuou:
“Sem dúvida nenhuma é um dos lugares mais bonitos do Brasil a ser conhecido, então mantenha a sua viagem. Se você está pensando ainda em ir para Maceió, mantenha os seus planos, vá conhecer e fazer turismo no Brasil, especialmente em Maceió”.
O ministro do Turismo se reuniu hoje com o prefeito de Maceió, João Henrique Caldas (PL), e o presidente em exercício do Senado, Rodrigo Cunha (Podemos-AL) para tratar da situação.
O solo da mina 18 da Braskem, que fica no bairro do Mutange, em Maceió, afundou 1,69 m desde o início do monitoramento, em 28 de novembro, até este domingo, 3, de acordo com a Defesa Civil do município. Porém, nesta segunda começou a surgir um princípio de esperança de que o solo não afunde: Segundo a Defesa Civil da cidade, o ritmo na Mina 18 passou de 5 centímetros por hora para 0,25 cm, o que pode indicar um começo de estabilização do solo.
Mesmo assim, a Defesa Civil de Maceió mantém o alerta máximo: ninguém pode se aproximar dos cinco bairros que foram evacuados nos últimos dias pelas autoridades. Cerca de 50 mil pessoas tiveram de deixar seus lares devido ao risco.
Especialistas avaliaram que, caso o solo colapse, o resultado poderia ser uma cratera de 300 metros de diâmetro, do tamanho do estádio do Maracanã.
Com informações de O Antagonista.
