O Ministério da Agricultura e Pecuária confirmou neste final de semana mais dois casos de gripe aviária do subtipo H5N1 em aves silvestres no Brasil. Com essa confirmação, sobe para cinco o número de confirmações de casos de Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP) de Alta Patogenicidade (IAAP).
Ainda não há registro de casos da doença em humanos.
O primeiro dos casos foi identificado em área não litorânea no município de Nova Venécia, no Espírito Santo, em uma ave silvestre da espécie Thalasseus Maximus, conhecida como trinta-réis-real. Já o segundo foi detectado em São João da Barra, em área litorânea, no Rio de Janeiro, e trata-se de ave da espécie Thalasseus acuflavidus, ou Trinta-réis-de-bando.
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As confirmações foram feitas tecnicamente pelo Laboratório Federal de Defesa Agropecuária de São Paulo (LFDA-SP), unidade de referência da Organização Mundial da Saúde Animal (OMSA). A ação de vigilância foi ampliada para municípios vizinhos.
A doença não é transmitida pelo consumo de carne de aves e nem de ovos. As infecções humanas pelo vírus da gripe aviária podem ser adquiridas, principalmente, por contato direto com aves infectadas, vivas ou mortas. As autoridades pedem que a população acione o serviço veterinário local ou realize a notificação por meio do e-Sisbravet ao identificar aves doentes. O contato com elas deve ser evitado.
Ainda no sábado, 20, o Ministério da Saúde informou que as amostras dos 33 casos suspeitos de influenza aviária em humanos no Espírito Santo deram negativas para o vírus H5N1. Outros dois casos seguem sendo investigados. O Brasil segue sem casos da doença em pessoas.