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Massacre de Paraisópolis completa cinco anos sem punições

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No dia 1º de dezembro de 2019, nove jovens morreram pisoteados tentando sair de um baile funk na zona sul de São Paulo. O episódio, conhecido como “Massacre de Paraisópolis”, completa cinco anos neste domingo (1º/12). Até hoje, o julgamento dos 12 policiais militares envolvidos não tem previsão de acontecer.

A Justiça ainda está ouvindo as partes envolvidas, etapa da audiência de instrução. Essa fase serve para a Justiça decidir se há elementos suficientes de que os réus cometeram algum crime. Se confirmado, o juiz do caso, Antonio Carlos Pontes de Souza, levará os acusados a júri popular e marcará uma data para o julgamento.

Uma operação aconteceu durante o Baile da DZ7, de funk, na favela de Paraisópolis, em 2019. Ao todo, 12 policiais foram acusados de cometer os homicídios e um 13º responde por expor as pessoas do baile a risco, já que teria soltado explosivos em meio à multidão que se aglomerava e, com isso, agravando a situação.

A primeira audiência de instrução, no Tribunal de Justiça de São Paulo, ocorreu somente ao final de julho de 2023. Havia 24 testemunhas de acusação na lista de depoimentos programados, de um total de 52 testemunhas arroladas.

Em meados de dezembro de 2023, as audiências foram retomadas. Uma das principais perspectivas apresentadas à corte foi a da biomédica do Centro de Antropologia e Arqueologia Forense (Caaf) da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) Ana Paula de Souza Velloso, que demonstrou, mediante evidências científicas, que as vítimas morreram por asfixia mecânica, não por pisoteamento.

A Defensoria Pública de São Paulo chegou a detalhar o caso em um relatório de 187 páginas, destacando a análise de imagens captadas por câmeras e conversas que revelam o modo como os policiais agiram na ocasião. O órgão afirmou que há sólidas evidências de que os agentes encurralaram jovens em uma viela da comunidade e que as vítimas morreram por asfixia, não por terem sido pisoteadas, como sustentam.


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João Doria era o governador do estado, à época do massacre. Ele disse que não iria recuar nos comandos dados às forças de segurança pública, mesmo após inúmeras denúncias de abuso praticadas por agentes.

 

*Com informações da Agência Brasil.

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