Ana de Santi, mãe da menina Sofia, de 2 anos, com paralisia cerebral, que virou alvo de investigação policial, se apresentou na delegacia em Anápolis (GO) para prestar esclarecimentos sobre o caso. A informação foi confirmada pelos advogados da influenciadora, através de nota.
Ainda não há informações sobre o teor do depoimento de Ana.
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Entenda o caso
Igor compartilhava vídeos nas redes sociais mostrando a rotina da criança, e também pedia doações para ajudar a família a cuidar da menina. Porém, em vários desses vídeos, segundo a investigação, ele aparenta estar debochando da menina.
Em entrevista ao site G1, Igor chegou a chamar de “trouxas” os seguidores que fizeram doações para a menina. Ele disse:
“Minha filha não tem PIX, então se eles foram trouxas, a culpa não é minha. Eu não sou obrigado a usar o dinheiro que eles mandam especificamente com a minha filha. Eu também tenho necessidade de serem supridas. Também sou um ser humano”.
Ele também chegou a afirmar à reportagem que sua filha é “chata” e que às vezes tem “vontade de largar num orfanato”. Igor disse:
“Eu não imaginava que uma criança que tem 10% do cérebro funcionando fosse tão chata e pudesse me dar tanto problema. A vontade, às vezes, é de largar na porta do orfanato e deixar alguém se virar, alguém tomar conta”.
Veja abaixo:
De acordo com as investigações, o dinheiro doado para a pequena Sofia pode ter sido usado para pagar procedimentos estéticos realizados por Ana. “Há informação de que a mãe teria feito cirurgia plástica com esse dinheiro”, confirmou Aline Lopes, delegada responsável pelo caso.
O casal, que atualmente está separado, também teria forjado uma briga pública para causar mais engajamento nas redes. A delegada disse:
“Eles estavam juntos até pouco tempo. Nesse último mês, eles se separaram e essa separação se deu de forma amigável, mas eles estariam chamando uma briga pública entre os dois, para gerar mais engajamento”.
A PM e o Conselho Tutelar retiraram a menina da guarda do pai, e a deixaram com os avós paternos, enquanto as investigações continuam.
*Com informações de Metrópoles
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