O governo Lula vai reservar 2% das vagas do próximo concurso público de auditores ficais do trabalho para pessoas trans. A intenção é selecionar 900 profissionais, o que resultaria em 18 vagas reservadas a transgêneros. A informação é da jornalista Monica Bergamo, da Folha de S.Paulo, publicada na edição desta quinta-feira, 29.
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Segundo a colunista, o ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, disse que também vai reservar 2% das vagas para indígenas. A decisão estabelecer cota para trans e indígenas é uma deliberação política, já que a legislação reserva vagas em concurso públicos apenas para negros (20%) e para pessoas com deficiência (5%). A reserva de vagas para negros foi criada pela Lei 12.990/2014.
O salário inicial dos auditores do trabalho será de R$ 21 mil. Essa categoria atua na fiscalização de irregularidades trabalhistas, como trabalho escravo, utilização de mão de obra infantil e violações às normas de segurança no trabalho.
O último concurso para esta área foi em 2013. Segundo o ministério, o país tem hoje 1,9 mil auditores fiscais do trabalho.