Uma exposição ilegal de partes de animais silvestres foi alvo de fiscalização do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), no estado Mato Grosso do Sul. A ação com base em denúncia, foi realizada nesta terça-feira (19/11) na capital Campo Grande.
No local os agentes encontraram diversos produtos da fauna dispostos para venda: cabeças de onças pintadas (Panthera onca) e pardas (Puma concolor), de queixadas (Tayassu pecari) e de jacarés (Alligatoridae); arcadas dentárias de tubarão; chifres de cervo-do-pantanal (Blastocerus dichotomus); e “troféus” de cabeças dos peixes pintado (Pseudoplatystoma corruscans) e dourado (Salminus brasiliensis).
Os produtos do crime foram apreendidos e o empreendimento autuado. As multas aplicadas foram de R$ 500 e de R$ 5 mil, no caso dos animais ameaçados de extinção, totalizando R$ 24 mil. Posteriormente, os suspeitos responderão pelo crime na esfera judicial.
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A legislação brasileira proíbe o uso de partes desses animais em exposição para fins de comercialização, sendo enquadrada na Lei de Crimes Ambientais a venda ilegal de artesanato com partes de animais silvestres.
Segundo o Ibama quanto mais raro é um animal, maiores são o interesse e o preço que pagam por ele. Essa prática está aliada ao fato de que algumas pessoas, de forma equivocada, acreditam que esses tipos de objetos feitos com partes de animais silvestres servem como amuletos, trazendo proteção e prosperidade.