O homem preso por estupro de vulnerável durante um voo da companhia aérea Azul que saiu do Aeroporto Internacional de Guarulhos, na região metropolitana de São Paulo, com destino a Belém, no Pará, na madrugada de segunda-feira (2/12) foi solto segundo o Ministério Público Federal no Pará, após pagar R$ 28,2 mil de fiança.
O acusado recebeu liberdade provisória e foi liberado no fim da manhã desta quarta-feira (4/12). A audiência foi realizada na 3ª Vara Federal Criminal da Seção Judiciária do Pará, em Belém. O juiz federal Carlos Gustavo Chada Chaves conduziu a sessão.
O suspeito havia iniciado uma conversa com a vítima, que estava acompanhada de seus pais, mas em assentos diferentes. Percebendo as intenções do homem, o adolescente deixou seu lugar e relatou o ocorrido ao pai, que imediatamente iniciou uma discussão com o suspeito. Durante o voo, a situação se agravou, levando a equipe de bordo a isolar o suspeito no banheiro da aeronave para evitar que outros passageiros reagissem.
O caso foi classificado como estupro de vulnerável, uma vez que a vítima é menor de idade. A Secretaria de Estado de Administração Penitenciária no Pará confirmou nesta terça-feira (3/12) a identidade do homem, trata-se de Felippe Rodrigues Batista, um empresário do ramo varejista de vestuário e acessórios.
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A Azul confirmou que acionou a PF para realizar o desembarque de um passageiro e apurar comportamento indisciplinado, durante o voo AD6074. “O protocolo estabelecido pela companhia foi seguido pela tripulação, que prestou toda assistência necessária aos demais clientes”, disse.
A empresa afirmou ainda que segue à disposição das autoridades e reforça que repudia qualquer manifestação ou comportamento inadequado que cause constrangimento a seus clientes e tripulantes.
A PF tem 10 dias, contados a partir da prisão, para concluir o inquérito policial. Após envio do inquérito, o MPF tem 5 dias para decidir se apresenta a denúncia, arquiva o caso ou solicita mais evidências a PF.