Eron Marcelo Reis, auxiliar de necropsia do Instituto Médico Legal (IML) de Guarulhos, em São Paulo, é investigado por compartilhar fotos de cadáveres em grupos de mensagens na internet.
Segundo o G1, Eron trabalhava em um curso preparatório para concursos em necropsia e teria cobrado R$ 100 para que os estudantes tivessem contato com os corpos e, com isso, acabaram compartilhando imagens e vídeos expondo os rostos e partes íntimas dos cadáveres.
O caso começou a ser investigado pela Polícia Civil em novembro do ano passado e a Justiça e o Ministério Público aguardam para ouvir as outras partes envolvidas.
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Ainda de acordo com o G1, Eron contou em depoimento à polícia que “variavelmente recepcionava alunos para realizarem estágios no Serviço de Verificação de Óbito (SVO)” e que “tinha cuidado para que não apresentasse nestas postagens o rosto”.
Ao tomar conhecimento sobre o caso, a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP) informou em nota que também abriu uma sindicância.
“A conduta do policial [auxiliar de necrópsia] em questão não condiz com as práticas da Superintendência de Polícia Técnico-Científica (SPTC), a qual instrui todos os seus agentes a atuarem em conformidade com a lei e em respeito às vítimas”, disse a SSP.