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Ex-policial bolsonarista que matou petista é condenado a 20 anos de prisão

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Jorge Guaranho, o ex-policial penal acusado de matar o tesoureiro do Partido dos Trabalhadores (PT) de Foz do Iguaçu (PR), Marcelo Arruda, em julho de 2022, foi condenado, nesta quinta-feira (13/2), a 20 anos de prisão por homicídio duplamente qualificado.

Ele foi submetido a júri popular no Tribunal do Júri de Curitiba. O crime foi definido como qualificado, em virtude do motivo torpe.

Ainda cabe recurso: Devido aos ferimentos que sofreu durante o crime, a justiça concedeu a Guaranho prisão domiciliar em setembro do ano passado. Porém, com a decisão de hoje, ele volta para o regime fechado até a defesa do acusado entrar com a apelação.

O júri de Guaranho começou na terça-feira (11). A defesa do ex-policial penal reforçou, em pronunciamento nesta quinta, que ele teria agido em legítima defesa e que o assassinato não teve motivação política.


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Em três dias de júri, nove pessoas foram ouvidas. Além do réu, que foi o último interrogado, os jurados ouviram a viúva de Marcelo Arruda, Pâmella Suellen Silva, testemunhas, peritos e informantes do caso.

A juíza que presidiu o júri popular, Mychelle Pacheco Cintra Stadler, enfatizou ao ler sua decisão que Guaranho utilizou uma arma da União para cometer o crime e que as ações desencadeadas por ele demonstraram intolerância política.

Relembre o assassinato do petista Marcelo Arruda

Marcelo Arruda, que trabalhava como guarda municipal, foi morto em 9 de julho de 2022, enquanto comemorava o seu aniversário de 50 anos. Ele era um conhecido militante petista de Foz do Iguaçu e a festa era temática do partido, com fotos de Lula e símbolos do PT.

O agente penitenciário federal Jorge Guaranho, apoiador de Jair Bolsonaro (PL), invadiu o evento. Aos gritos de “Bolsonaro” e “mito”, segundo relataram testemunhas, o homem ameaçou os presentes e saiu. Arruda foi até seu carro para pegar sua arma, temendo que Guaranho voltasse.

Algumas horas mais tarde, Guaranho voltou e iniciou uma troca de tiros com Arruda. Os dois foram atingidos, e o petista morreu no hospital, um dia depois. Ele era casado e tinha quatro filhos – entre eles uma menina de seis anos e um bebê de apenas um mês.

Guaranho passou alguns dias na UTI devido aos ferimentos, mas sobreviveu.

*Com informações de Metrópoles e Folha de S. Paulo.

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Ivanildo Pereira
Ivanildo Pereira
Repórter de política na Rede Onda Digital Jornalista formado pela Faculdade Martha Falcão Wyden. Política, economia e artes são seus maiores interesses.

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