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Cerca de 16 pessoas seguem desaparecidas após ponte entre Maranhão e Tocantins desabar

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Cerca de 16 pessoas continuam desaparecidas após o desabamento da ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, que liga os estados do Maranhão e Tocantins. O colapso da estrutura aconteceu no domingo (22/12). Segundo o Corpo de Bombeiros Militar do Maranhão (CBMMA), três pessoas morreram.

Os bombeiros retomaram as buscas pelos desaparecidos apenas com botes nesta manhã, sem mergulhadores, devido presença do produto químico nas águas e a preocupação com a segurança das equipes de resgate, já que houve derramamento de ácido sulfúrico de um dos caminhões.

O desabamento

O acidente aconteceu na ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, entre os estados de Maranhão e Tocantins, na tarde de domingo (22/12). Quatro caminhões, dois automóveis e duas motocicletas estavam na parte da ponte que caiu.

A ponte foi construída na década de 1960, tem 533 metros de extensão e liga as cidades de Estreito, no Maranhão, e Aguiarnópolis, no Tocantins, pela BR-226.


Leia mais:

Sobe para 12 o número de desaparecidos após ponte desabar entre Maranhão e Tocantins

VÍDEO: Veja como ficou ponte que desabou neste domingo (22); Bombeiros confirmam uma morte e 2 desaparecidos


Causa do desabamento

Segundo o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), do governo federal, o desabamento ocorreu porque o vão central da ponte cedeu.

A ponte foi completamente interditada, e os motoristas devem usar rotas alternativas.

Reconstrução

O ministro dos Transportes, Renan Filho, anunciou a reconstrução da ponte Juscelino Kubitschek, ainda em 2024, e a abertura de uma sindicância para apuração dos responsáveis pelo desabamento.

Ele esteve no Maranhão, nesta segunda-feira (23/12), para vistoria no local do desabamento, acompanhado do diretor geral do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), Fabrício Galvão, do governador do Maranhão, Carlos Brandão, e o governador de Tocantins, Wanderley Barbosa.

O ministro ainda reforçou que o DNIT possui plenas condições técnicas para a condução dos trabalhos necessários à reconstrução dos caminhos e os recursos financeiros serão garantidos. A previsão é de que sejam investidos nas obras entre R$ 100 milhões e R$ 150 milhões.

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