O cavalo Caramelo, lembrado por ter virado um símbolo dos desastres ambientais de maio deste ano no Rio Grande do Sul, ganhou um microchip para a sua identificação. O procedimento foi realizado no Hospital Veterinário da Ulbra, em Canoas-RS, onde o animal segue em recuperação após ter sido resgatado em cima do telhado de uma casa.
Em comunicado feito pela Ulbra, a universidade explica que o procedimento se dá através de injeção subcutânea ou intramuscular, que injeta o microchip no animal. A identificação é feita através de um número único que pode ser lido por um scanner.
A prática é uma forma de identificação muito rápida, e pouco invasiva, bastante adotada em cães e gatos. Ainda seja relativamente pouco usada no Brasil, é comum em vários países.
Leia mais:
VÍDEO: Cavalo solto na rua dá coices em moradores em São Paulo
Microexplosão provoca estragos em cidade do Rio Grande do Sul
A microchipagem permite a identificação do animal, fornecendo um número que ele levará para sempre, com os seus dados de cadastro, além de outras informações que vão facilitar o reconhecimento. A partir dele, dados como a espécie, raça, medicações diárias, condições de saúde, vacinas e características especiais estão acessíveis. O chip não funciona como um GPS, fornecendo a localização do animal.
Relembre o caso
O cavalo foi filmado em cima de um telhado, onde permaneceu por vários dias sem comida ou água. O animal foi resgatado em 9 de maio, num esforço de bombeiros e veterinários. Veja a cena:
📌 Cavalo "Caramelo" é resgatado com sucesso de telhado em Canoas
🎥 Globo News pic.twitter.com/2fjOlpdRE9
— Rede Onda Digital (@redeondadigital) May 9, 2024
Apesar de debilitado, o cavalo sobreviveu. Várias pessoas, incluindo influenciadores e famosos, se ofereceram para ficar com o animal, após a exposição do caso.
*Com informações de CNN Brasil