A defesa do tutor do cão Joca, que morreu durante voo da companhia aérea Gol, João Fantazzini Júnior, recorreu à Justiça de São Paulo para que o inquérito que investiga a morte do animal seja reaberto.
O advogado Marcello Primo, que representa o tutor do golden retriever, pediu à Procuradoria-Geral de Justiça que reconsidere o inquérito criminal e aprofunde a investigação sobre a morte em abril deste ano.
No mês passado, o inquérito foi arquivado pela Justiça sob o argumento de falta de elementos para provar que o animal foi vítima de maus-tratos pelos funcionários da companhia aérea.
No entanto, a própria Polícia Civil de Guarulhos apontou que “houve efetivo erro no embarque do animal” e que a caixa em que o cachorro era transportado sofreu uma queda no Aeroporto de Fortaleza, o que pode também ter contribuído para a morte do animal.
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A defesa do tutor alega ainda que o arquivamento pela Justiça ocorreu sem a análise das imagens de câmeras de segurança e de fotos apresentadas pelo funcionário responsável da retirada do animal no momento da chegada da aeronave no aeroporto de Fortaleza. “Tais elementos são fundamentais para averiguar se houve crime de maus-tratos, e sua ausência impede uma conclusão justa e embasada dos fatos”, disse Marcello Primo na petição.
*Com informações do Metrópoles.