O Tribunal de Justiça do Tocantins condenou o cantor Amado Batista, de 73 anos, a pagar R$ 10 mil de pensão para sua ex-companheira, Layza Felizardo, de 23 anos, com quem se relacionou durante cinco anos após se conhecerem em Manaus (AM), cidade natal dela.
O relacionamento entre Batista e Felizardo terminou no final de 2023. A jovem, então, entrou na Justiça alegando que precisou abandonar a carreira durante o namoro com o artista, famoso nacionalmente pelos sucessos na música brega.
A amazonense e o cantor passaram por uma breve separação em 2022, mas retomaram o relacionamento e ficaram juntos até o ano passado. Nesse período eles não tiveram filhos.
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Layza Felizardo entrou com uma ação para pedir o reconhecimento e a dissolução de união estável, com fixação de alimentos provisórios e também de alimentos compensatórios. O advogado da jovem afirmou que não houve acordo entre as partes e o processo vai continuar em relação aos demais pedidos.
O processo começou no dia 6 março e é citado que o cantor teria proporcionado uma vida de luxo à companheira e uma mesada de R$ 10 mil. Por isso, Layza teria renunciado à carreira e passou a atuar somente em empresas que seriam da família dele.
Ela passou a morar com Amado em Goiânia (GO), o que ficou comprovado no processo através de fotos. Após a separação do casal, todos os bens ficaram em posse de Amado e Layza não teve direito a nenhum tipo de renda. Em seguida, a defesa requereu a pensão como forma dela se manter.
Foi citado nos autos ainda que Amado teria condições de pagar a pensão pedida, já que ele é empreendedor rural e, segundo Layza Felizardo, dono de um patrimônio de cerca de R$ 800 milhões, incluindo uma fazenda que dispõe de três pistas de pouso, dez lagos, 42 córregos e 20 mil cabeças de gado.
“Os fatos alegados pela requerente fazem presumir que necessita dos alimentos ora pleiteados, especialmente para atender às despesas básicas nesta fase de transição”, destacou a juíza Helvia Tulia Sandes Pedreira, da 3ª Vara da Família e Sucessões de Palmas, ao deferir pedido de antecipação de tutela para a pensão de R$ 10 mil. A decisão é do dia 31 de março deste ano.
Na segunda instância, o desembargador João Rigo Guimarães, do Tribunal de Justiça do Tocantins, determinou, na semana passada, por decisão publicada em 21 de junho, que o valor seja pago por três anos, considerando o tempo que falta para Layza Felizardo concluir a faculdade de Medicina Veterinária.
*Com informações do g1