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VÍDEO: sem provas, Maduro diz que urnas brasileiras “não são auditadas”

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A poucos dias da eleição presidencial na Venezuela, o presidente Nicolás Maduro tem subido o tom em relação ao Brasil: Primeiro, ele fez uma referência a um comentário do presidente Lula, que disse ter ficado “assustado” com o comentário de Maduro sobre um “banho de sangue” no país caso ele não ganhe a eleição – Maduro respondeu que “quem ficou assustado, que tome um chá de camomila”. Agora, durante comício na terça (23/7), o mandatário venezuelano fez críticas ao sistema eleitoral brasileiro, e de outros países também.

Para enaltecer o sistema eleitoral da Venezuela, Maduro disse que no Brasil as urnas eletrônicas não são auditadas. Ele afirmou:

“No Brasil, não auditam um único boletim de urna”.

Em seguida, ele disse que na Venezuela são realizadas 16 auditorias e verificadas em tempo real 54% das urnas. E completou:

“Temos o melhor sistema eleitoral do mundo. Em que outra parte do mundo se faz isso?”.

Além das críticas ao Brasil, Maduro ainda criticou os processos eleitorais dos Estados Unidos e da Colômbia, afirmando que, em ambos os países, os votos também não são auditados.

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A nova fala de Maduro pode ser vista como resposta ao questionamento de Lula, que na segunda (22) disse que o venezuelano deve respeitar o resultado das urnas, e comentou a fala polêmica dele da semana passada, sobre um “banho de sangue” no país. Lula disse:

“Fiquei assustado com a declaração do Maduro dizendo que, se ele perder as eleições, vai ter um banho de sangue. Quem perde as eleições toma um banho de voto, não de sangue. O Maduro tem que aprender, quando você ganha, você fica, quando você perde, você vai embora. Vai embora e se prepara para disputar outra eleição”.

A declaração de Maduro não procede: O sistema eleitoral brasileiro é rigorosamente auditado. No Brasil, qualquer partido ou coligação pode fiscalizar todas as etapas da votação e a apuração dos votos, além do processamento eletrônico dos resultados.

A legislação também permite que partidos políticos contratem empresas privadas para realizar auditorias do sistema eleitoral. Essas empresas devem seguir critérios específicos para acessar os programas do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que são atualizados em tempo real pelo sistema oficial de apuração.

O TSE rebateu a declaração de Maduro, afirmando que “O Boletim de Urna (BU) é um relatório totalmente auditável”. A presidente do tribunal, ministra Carmen Lúcia, não citou Maduro, mas também se pronunciou sobre a questão: ela defendeu o sistema eleitoral brasileiro dizendo que “as urnas e as eleições brasileiras são auditadas, desde o início do seu processo até o seu final”. A declaração ocorreu em entrevista ao blog do jornalista Valdo Cruz, do G1. Ela também afirmou que nunca foi comprovada fraude no sistema.

As eleições na Venezuela acontecem neste domingo (28). Pesquisas apontam que o oponente de Maduro, o ex-diplomata Edmundo González, teria 60% das intenções de voto. O presidente venezuelano busca o terceiro mandato consecutivo, e está no poder no país desde 2013.

Com informações de Metrópoles.

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Ivanildo Pereira
Ivanildo Pereira
Repórter de política na Rede Onda Digital Jornalista formado pela Faculdade Martha Falcão Wyden. Política, economia e artes são seus maiores interesses.

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